Uma mulher foi flagrada pelo Ibama transportando carne de tatu no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, no último domingo (6). O tatu, já cortado em pedaços, estava dentro de uma caixa de isopor.
O tatu apreendido é protegido por lei contra caça, comércio e transporte ilegal, e é da mesma família do tatu-bola, espécie em perigo de extinção escolhida como a mascote da Copa do Mundo, Fuleco.
A passageira, que vinha de São Luís, no Maranhão, foi multada pelo Ibama no valor de R$ 500 pelo transporte ilegal de espécime da fauna nativa brasileira. Ela responderá na Justiça pelo crime ambiental e pode ser condenada a até um ano de prisão.
Divulgação |
Carne de tatu apreendida pelo Ibama, no Rio |
Segundo o Ibama, o animal apreendido é um tatu-peba (Euphractus sexcinctus), muito comum no Brasil. Apesar de não estar ameaçado de extinção, "esta espécie também sofre com a perda de habitats e com a caça".
A carne de tatu foi apreendida pelo órgão durante fiscalização da Operação Copa do Mundo, montada para combater o tráfico de animais silvestres e outros crimes ambientais.
Desde o início da operação, foram aplicados mais de R$ 70 mil em multas no aeroporto do Galeão.
[an error occurred while processing this directive]