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    Senador devolve dinheiro de passagem para assistir abertura da Copa em SP

    DE BRASÍLIA

    11/07/2014 18h39

    Depois de usar passagem aérea paga pelo Senado para assistir a abertura da Copa do Mundo em São Paulo, o senador Cidinho Santos (PR-MT) devolveu R$ 1.184 à instituição nesta sexta-feira (11) como reembolso dos gastos.

    O valor é equivalente à passagem que levou o congressista da capital paulista para Cuiabá, somada à taxa de remarcação do bilhete.

    Além de Santos, o senador Aníbal Diniz (PT-AC) também usou passagens custeadas pelo Senado para assistir jogos da Copa. Ambos utilizaram recursos da cota a que têm direito mensalmente para a compra de bilhetes aéreos. Pelas regras do Senado, o valor chega a R$ 44,2 mil por mês para Estados mais distantes de Brasília.

    O uso de passagens compradas com dinheiro público para o transporte de jogos da Copa foi revelado nesta sexta-feira pelo jornal "O Globo".

    Santos gastou R$ 1.044,53 na passagem de São Paulo para Cuiabá, enquanto Diniz voou de Brasília para São Paulo na abertura da Copa por R$ 1.966,72, ida e volta.

    O senador petista também usou passagem paga pelo Senado para voar a Belo Horizonte (MG), onde assistiu a derrota do Brasil para a Alemanha.

    O congressista gastou R$ 1.022 na passagem de ida e retornou a Brasília de ônibus, já que não havia mais voos disponíveis para a capital mineira. Diniz não pediu ao Senado o ressarcimento da passagem de ônibus.

    Por meio de assessores, Santos disse que houve uma "confusão" da agência de turismo responsável pela compra do bilhete que pediu reembolso à instituição. Por esse motivo, segundo os assessores, Santos decidiu devolver o valor equivalente à passagem para a instituição.

    Diniz, por sua vez, disse também via assessoria que não pretende devolver os recursos porque recebeu convites da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para assistir às partidas.

    Como o petista integra a Subcomissão de Acompanhamento da Copa de 2014, o senador considera legítima sua presença em jogos do mundial.

    Em nota, o Senado afirma que não autorizou as viagens dos senadores porque não se tratam de missões oficiais. Mas afirma, porém, que cada congressista tem a liberdade de definir o uso dos bilhetes seguindo as regras de utilização da cota aérea –que prevê valor equivalente a cinco passagens aéreas mensais de ida e volta da capital do estado de origem do senador a Brasília.

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