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    Na TV, Dilma diz que organização da Copa no Brasil merece 'nota máxima'

    TAI NALON
    DE BRASÍLIA

    11/07/2014 21h04

    A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (11) que daria "nota máxima" à organização da Copa do Mundo no Brasil.

    Em entrevista à rede Al Jazeera, do Qatar, ela repetiu o que tem dito em uma série de entrevistas como balanço do Mundial no país –que o gasto com estádios e aeroportos não é significativo, se comparado com os desembolsos do governo nas áreas de educação e saúde nos últimos três anos.

    Esta é a terceira de uma série de entrevistas que a presidente tem feito ao longo da semana com redes de televisão ainda sob os holofotes da realização da Copa.

    Na última quarta-feira (9), Dilma gravou com a rede norte-americana CNN. Na quinta-feira (10), com a Globo News. Nesta sexta, também conversou com a chinesa CCTV.

    Embora tente desvincular sua imagem à da derrota da seleção brasileira na terça-feira (8), contra a Alemanha, a petista tem usado o espaço para "vender" o Mundial como um de seus sucessos administrativos.

    Dilma e os estrategistas de sua campanha tentam avaliar o impacto, na campanha eleitoral, do vexame em campo. E discutem como reagir a ele.

    Em trecho veiculado na noite desta sexta-feira pela Al Jazeera, a presidente foi instada a responder qual nota daria pela organização do torneio. "Eu acredito [que o país] se superou. Eu acho que nós tiramos a nota máxima", disse ela.

    Segundo ela, o país não apenas excedeu "pontos concretos", como o pleno funcionamento de aeroportos, mas também as expectativas de quem, conforme disse, promoveu uma "campanha negativa" contra a Copa.

    Apesar do relativo sucesso da organização, o alto custo dos estádios frente ao baixo aproveitamento após o evento continua sendo alvo de críticas. Arenas como as de Cuiabá e Natal sediarão jogos das séries B e C do Campeonato Brasileiro.

    As quatro sedes que receberam apenas jogos da primeira fase do torneio –Curitiba, Natal, Cuiabá e Manaus– não tiveram os lucros esperados com a realização da Copa, que também reduziu o ritmo de alta vivido pelos aeroportos brasileiros.

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