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    PSB articula eventos com Alckmin e Campos

    GUSTAVO URIBE
    DANIELA LIMA
    DE SÃO PAULO

    28/07/2014 02h00

    Com o aceno público feito pelo governador Geraldo Alckmin de que poderá fazer eventos de campanha ao lado do presidenciável Eduardo Campos, o PSB de São Paulo começou a articular para os meses de agosto e setembro agendas conjuntas entre os dois candidatos.

    A sigla, aliada do PSDB na eleição estadual, já programa eventos de campanha em Campinas e São José do Rio Preto, as duas maiores cidades paulistas administradas pelo PSB em São Paulo.

    A articulação tem como objetivo pressionar a campanha do governador a abrir também espaço para Campos na agenda do tucano, cujos quatro eventos públicos realizados até agora foram ao lado do presidenciável do PSDB, o senador Aécio Neves (MG).

    "O governador, desde o primeiro momento, mostrou-se disposto a participar da campanha e é natural os dois estarem juntos em um evento em São Paulo", defendeu o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB).

    Os eventos estão sendo articulados para depois do início do horário eleitoral gratuito, em 15 de agosto, quando o presidenciável do PSB reforçará sua presença em São Paulo, onde tem encontrado dificuldades de alavancar sua candidatura.

    A ideia é que Campos e Alckmin inaugurem juntos nas duas cidades os chamados "Edualdos", comitês do PSB que pedem votos para os dois candidatos, e participem de eventos fechados com a militância socialista.

    "Trabalhamos para que as agendas ocorram em agosto", disse o prefeito de Marília, Vinícius Camarinha (PSB).

    Na quinta-feira (27), o governador afirmou que, caso seja convidado, fará campanha com o candidato do PSB. No sábado (26), no entanto, ao lado do presidenciável do PSDB, recuou da declaração e afirmou que "quem é do PSDB apoiará Aécio Neves".

    De acordo com lideranças do PSB, no entanto, antes do início da campanha, o governador se comprometeu a participar de pelo menos um evento ao lado de Campos.

    RESISTÊNCIA

    A campanha de Alckmin demonstra resistência em abrir o palanque neste momento para o PSB. O diagnóstico é de que, com apenas 8% das intenções de voto –segundo o Datafolha–, Campos ainda não tem musculatura suficiente para contribuir com a candidatura tucana.

    A campanha presidencial do PSDB, que foi contrária à formação do palanque duplo, já avalia que o tema não causa mais tanta preocupação.

    "Não há ambiguidade no comportamento do Alckmin. Ele está do nosso lado", disse o candidato a vice-presidente do PSDB, senador Aloysio Nunes (PSDB).

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