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    Para Campos, Dilma está 'represando' o preço da gasolina até a eleição

    RANIER BRAGON
    RENATA AGOSTINI
    GABRIELA GUERREIRO
    DE BRASÍLIA

    30/07/2014 12h37

    O candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) criticou a política de congelamentos dos preços da gasolina, praticada pelo governo Dilma Rousseff. Segundo ele, tanto o combustível quanto a energia estão com preços represados por razões eleitorais, já que um aumento teria impacto na inflação e efeitos negativos à campanha de reeleição da presidente.

    "Acho que o governo atual está segurando até outubro [os preços]", afirmou durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (30) na CNI (Confederação Nacional da Indústria).

    "Estamos numa situação em que o governo viabiliza o financiamento para o setor elétrico e diz que vai compensar com aumento da tarifa. E quando o aumento vem? Ah, depois da eleição", disse.

    Pedro Ladeira/Folhapress
    Eduardo Campos participa de sabatina na sede da CNI, em Brasília
    Eduardo Campos participa de sabatina na sede da CNI, em Brasília

    Campos criticou o impacto fiscal desta política e afirmou que, por conta dela, o país está deixando de arrecadar R$ 100 bilhões.

    "É quase três vezes o que o SUS (Sistema Único de Saúde) reivindica. É mais do que o Plano Nacional de Desenvolvimento da Educação prevê. O que está custando ao caixa da Petrobras e o que está custando ao caixa do Tesouro Nacional segurar esses dois elementos? Está custando isso", disse.

    O pessebista prometeu "reverter" a situação econômica da Petrobras caso eleito, sinalizando para o estabelecimento de regras claras para aumento no combustível.

    "A Petrobras precisa ser respeitada em seu planejamento. Precisa de uma política de preços definida, que não possa ser objeto da interferência do Estado", disse.

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