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    Eunício diz que não vai 'igualar baixaria', mas critica gestão de Ciro

    ANDRÉ UZÊDA
    DE FORTALEZA

    30/07/2014 23h12

    O senador Eunício Oliveira (PMDB), candidato ao governo do Ceará, rebateu nesta quarta-feira (30) os ataques do ex-ministro Ciro Gomes (Pros) e disse que não iria "rebaixar o nível da campanha" e "igualar baixaria".

    Apesar do discurso apaziguador, Eunício fez duras críticas a gestão da saúde no Estado, pasta que Ciro ocupa como secretário no mandato do seu irmão, o governador Cid Gomes (Pros).

    Na última terça-feira (29), durante inauguração do comitê de campanha de Camilo Santana (PT), candidato apoiado pelos irmãos Gomes, Ciro usou o palanque para chamar Eunício de "mentiroso", "aventureiro" e "pinóquio". Eunício fazia parte da aliança com os irmãos até este ano, quando rompeu com o grupo dos Gomes para se lançar ao governo.

    Em evento no comitê de seu sobrinho, que concorre a deputado estadual, Eunício classificou as ofensas recebidas como "estilo de fazer política dos Gomes".

    "O que é mesmo inadmissível é a gestão da saúde no Ceará. Somos o pior Estado do Nordeste neste quesito. Estamos atrás apenas da Paraíba. E do jeito que a coisa anda, daqui a pouco vamos ser os últimos. Isso sim é preocupante e merece nossa atenção. Tem gente que precisava falar menos e fazer mais", disse o senador.

    Ciro foi nomeado secretário pelo irmão em setembro do ano passado.

    BRIGA NA PREFEITURA

    A disputa entre para o governo do Estado do Ceará respingou na gestão da Prefeitura de Fortaleza. Na última terça-feira (29), o prefeito Roberto Cláudio (Pros) demitiu dois secretários de governo do PMDB ligados a Eunício Oliveira: Marlon Cambraia (Controladoria) e Jade Romero (Participação Popular).

    A situação gerou mal estar no núcleo do PMDB cearense. O vice-prefeito, Gaudêncio Lucena, que coordena a campanha de Eunício, disse que o PMDB agora faz parte da oposição municipal. "Eles nos tiraram da administração. Não temos porque continuar juntos. Vamos usar nossos vereadores agora para fazer oposição", disse.

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