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    Campos promete criar 'Fundeb da segurança' para Estados e municípios

    FELIPE BACHTOLD
    DE PORTO ALEGRE

    31/07/2014 21h57

    O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, prometeu nesta quinta-feira (31) criar um fundo para financiar ações na área de segurança no país.

    O ex-governador de Pernambuco afirmou que, assim como a educação é financiada pelo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), os gastos com a segurança também poderiam ser vinculados a um fundo.

    Ele defendeu a divisão da responsabilidade pela área entre União, Estados e municípios, assim como hoje ocorre com os gastos com a saúde. Chamou o projeto de "Sistema Nacional de Segurança".

    "Em 1988, quando se criou o SUS, a União tinha dinheiro para a saúde, mas não tinha um sistema que financiasse tripartite. Você tem um sistema tripartite que financia a educação. O Brasil não tem um sistema tripartite de financiamento da segurança pública. E esse sistema nós vamos criar", disse.

    O candidato citou a proposta em Porto Alegre ao se reunir com entidades que representam policiais e agentes de forças de segurança.

    Ele disse que o governo Dilma Rousseff "foge do tema" e "deu às costas" ao debate sobre segurança.

    Ao falar sobre as fontes para esses novos investimentos, Campos disse que o governo federal precisa priorizar certas áreas.

    "É uma questão de decisão política. O Brasil botou R$ 90 bilhões para arrumar os bancos no governo Fernando Henrique [1995-2002], a presidenta Dilma está botando agora R$ 50 bilhões nos cofres das empresas de distribuição de energia."

    "MÃOS LIMPAS"

    Em evento em um comitê do partido na capital gaúcha à noite, a vice na chapa de Campos, Marina Silva, fez um discurso inflamado e lembrou a sua tentativa fracassada de criar o partido Rede Sustentabilidade no ano passado.

    Disse que os adversários tentaram à época "eliminar" a sua candidatura própria, evitando a criação da Rede, e quiseram "sufocar" a iniciativa de Campos de se lançar à Presidência. "Mas eles [adversários] nos uniram no primeiro turno."

    Campos, no mesmo ato, disse que sua coligação terá um tempo pequeno no horário eleitoral porque está com "as mãos limpas".

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