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    Garotinho promete cancelar concessão do Maracanã em sabatina no Rio

    ADRIANO BARCELOS
    DO RIO

    06/08/2014 12h36

    Daniel Marenco/Folhapress
    O candidato pelo PR ao governo do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, e a apresentadora Liane Borges
    O candidato pelo PR ao governo do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, e a apresentadora Liane Borges

    O candidato Anthony Garotinho (PR) participou, na manhã desta quarta-feira (6), da série de sabatinas com os candidatos ao governo do Estado do Rio promovida em parceria entre o portal UOL, o SBT e a Folha.

    O candidato fez críticas à gestão do governador Luiz Fernando Pezão e de seu antecessor Sérgio Cabral, ambos do PMDB, com foco especial nos contratos mantidos pelo Estado com concessionários da área de transporte.

    Garotinho prometeu auditar todos os contratos assinados pelo atual governo e prometeu reverter, no primeiro dia de governo, o acordo de concessão do estádio do Maracanã.

    Assista a íntegra da sabatina.

    "Vou cancelar no primeiro dia (de governo) a concessão do Maracanã. Tem que ser administrado pelo Estado, para que todos os times possam jogar lá e se tenha ingressos acessíveis à população", afirmou.

    O candidato do PR acrescentou considerar que os preços cobrados por bebidas e alimentos no estádio estão fora da realidade do torcedor carioca e argumentou que "o Estado sempre administrou o Maracanã", referindo-se à Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (Suderj), que administrava a praça esportiva antes da reforma.

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    Garotinho se disse contrário às concessões feitas pelo Estado e sinalizou que alterações em contratos podem atingir outros setores, especialmente nos transportes ferroviários. Mais que as concessões em si, o candidato do PR critica a prorrogação dos contratos nos trens urbanos, a cargo da Supervia, e dos metrôs, sob a tutela do Metrô Rio.

    "Vou auditar (todos os contratos), como o da Supervia, pra quem o [Sérgio] Cabral deu 28 anos de contrato", afirmou, acrescentando que a "prorrogação é possível", desde que haja uma contrapartida adequada das concessionárias –à exceção do Maracanã, onde não seria sequer preciso haver auditoria, em seu entendimento.

    Para o candidato, a área de segurança pública tem de ser remodelada. O projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), menina dos olhos do atual goveno, seria repaginado por Garotinho –o que não significa que as unidades vão acabar.

    "Não vou acabar com UPP nenhuma, vou fazer é o Batalhão de Defesa Social, que é melhor que a UPP", afirmou.

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    Em suma, a proposta defendida por Garotinho consiste na construção de sedes específicas para as UPPs, tirando as estruturas dos conteiners de lata, atraindo necessariamente outros serviços de atendimento social e judiciária para o mesmo local.

    "Vamos consertar o que está errado na UPP", opinou Garotinho, que defendeu ainda que as operações de tomada de território que precedem a instalação das UPPs deveria ser diferente, sem aviso prévio para que os bandidos deixem a área. "O correto seria investigar, prender e depois fazer a operação", disse.

    Garotinho prometeu ainda reduzir o ICMS das empresas que se instalarem dentro de comunidades carentes." O que as pessoas precisam, de emprego", comentou, assinalando que é necessário "criar área de interesse social" nas favelas para atrair investimentos.

    O candidato fez críticas à gestão de saúde do Estado e prometeu aprofundar a presença do Programa Mais Médicos, do governo federal, no Rio de Janeiro.

    "No Mais Médicos, a presidente Dilma ofereceu ao Rio e pouquíssimos médicos foram utilizados", e completou: "Como vamos desprezar?"

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    Na área da educação, Garotinho prometeu retomar a utilização dos Cieps, marco da política de educação do então governador Leonel Brizola (1983-1997 e 1991-1994), escolas de tempo integral com atividades específicas no contraturno para alunos de áreas carentes.

    A proposta é semelhante a de Lindberg Farias (PT), candidato que deu início ao ciclo de entrevistas nesta terça (5).

    A sabatina foi conduzida pelos jornalistas Fernanda Godoy (Folha), Mauricio Stycer (UOL) e Humberto Nascimento (SBT). O ciclo de entrevistas continua na quinta-feira (7) com Marcelo Crivella (PRB) e Luiz Fernando Pezão (PMDB), na sexta (8). A ordem de participação dos candidatos foi decidida por sorteio.

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