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    Campos defende fusão do PIS/Cofins e promete não aumentar tributos

    MARINA DIAS
    DE SÃO PAULO

    11/08/2014 13h41

    O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, defendeu nesta segunda-feira (11) a fusão dos impostos PIS e Cofins que, segundo ele, oneram a produção industrial do Brasil.

    Em entrevista a jornalistas após sabatina do portal G1, Campos afirmou que poderá fundir o PIS/Cofins no curto prazo, com aplicação, no máximo, em 2016.

    "O PIS/Cofins, que acumula e onera a produção industrial é um tributo que pode, no curto prazo, desaparecer com a fusão desse incômodo na vida de muitas empresas. Nós vamos fazer a reforma tributária, que entrará em vigor de maneira fatiada, porque tomamos uma decisão de não aumentar tributos".

    De acordo com o candidato, PIS e Cofins são dois tributos federais e que, por isso, "podem entrar em vigor de maneira imediata". "Votada a reforma, para o ano seguinte já teremos a fusão".

    O governo da presidente Dilma Rousseff já previu a fusão do PIS/Cofins no ano passado. O problema, porém, é que a medida pode elevar a carga de tributos paga pelo setor de serviços.

    A promessa de Campos é, caso seja eleito, aprovar a reforma tributária no primeiro semestre de 2015. Como mostrou a Folha, as medidas detalhadas em seu programa preveem evitar aumento dos tributos, simplificar o sistema, eliminar o caráter regressivo, que pune os mais pobres, reduzir a taxação dos investimentos, justiça tributária, transparência e melhor repartição de receitas entre governo federal, Estados e municípios.

    TAXAÇÃO DE GRANDES FORTUNAS

    Campos defendeu ainda a taxação de grandes fortunas, que classificou como "uma previsão constitucional", e disse que "quando os pobres descobrirem que pagam mais impostos que os ricos, vai haver reforma tributária".

    "Hoje quem ganha R$ 1800 nesse país paga imposto de renda. Isso é incompreensível", afirmou. "O assalariado paga mais imposto que as empresas e isso não e justo", completou o pessebista.

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