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    Nenhum presidente teve o caráter e o compromisso que Dilma tem, diz Lula

    EDUARDO GERAQUE
    DE JUNDIAÍ
    MÁRCIO FALCÃO
    DE SÃO PAULO

    11/08/2014 23h35

    Desde o fim da Ditadura, nenhum presidente do Brasil teve o caráter e o compromisso que a presidente Dilma Rousseff tem, segundo o ex-presidente Lula.

    "Conheço muita gente. De Geisel, de Color, de Sarney, de Itamar, de tantos presidentes, de Fernando Henrique Cardoso. Posso dizer para vocês que nenhum tem o caráter que tem a companheira Dilma e nenhum tem o compromisso que tem a companheira Dilma", afirmou Lula, que não se incluiu na lista.

    Nesta segunda-feira (11), o ex-metalúrgico e fundador do PT esteve em Jundiaí, discursando na inauguração da nova sede do sindicato local, um prédio de cinco andares que tem um museu destinado aos metalúrgicos da região.

    Ao pedir votos para a presidente Dilma, Lula, que reviveu em seu discurso o processo que o levou a fundar o PT em 1980, voltou a bater na tecla do preconceito.

    "Às vezes, o preconceito que se tem com a Dilma é porque ela é mulher. Porque todos nós homens somos favoráveis a mulher participar de política desde que seja na dos outros e não na nossa".

    Bem-humorado, e tomando uma garrafa de água para não secar a garganta -se fosse sexta à noite, ou sábado, poderia tomar um 'golo'-, brincou Lula, o ex-presidente também lembrou das decepções políticas no início de sua carreira.

    "Com o Collor vocês lembram o que aconteceu. O que os meios de comunicação e a elite desse país fizeram. Naquela época chegaram a dizer que eu tinha um filho fora do casamento quando eu era viúvo. Depois disso, até esconderam filha de gente aí, mas eu não me preocupei com isso", disse Lula.

    Que, antes de terminar a falar, percebeu a chegada do candidato Alexandre Padilha, que ficou na rua, no meio dos populares, perto do palco onde Lula falava.

    Ele havia se atrasado, por causa de uma agenda anterior, com Dilma.

    PADILHA

    No evento que contou também com representantes de movimentos estudantis ligados ao PT e PC do B, Padilha usou o Pronatec para atacar seus adversários diretos, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e o empresário Paulo Skaf (PMDB).

    O petista reforçou sua promessa de campanha de lançar o "Pronatec paulista", programa de ensino técnico, com 2 milhões de vagas.

    Para minimizar uma das principais bandeiras de Skaf, que é presidente licenciado da Fiesp, Padilha afirmou que os jovens de São Paulo têm acesso a ensino profissionalizante gratuito, inclusive do Sesi e Senai, por conta do governo.

    "O jovem de São Paulo só tem curso técnico profissionalizante de graça, inclusive no Sesi e no Senai, por conta do Pronatec da presidente Dilma", disse Padilha.

    Ele afirmou ainda que Alckmin não colabora na parceria com Dilma e, por isso, são 900 vagas no Estado.

    "Fizemos 900 vagas sem ajuda do governo do Estado, com minha ajuda no governo do Estado poderemos fazer 2 milhões de vagas".

    À noite, Padilha minimizou seus baixos índices de votação. Ele tem 4% das intenções de voto até agora.

    "A candidatura já decolou. Ela estava fazendo o voo e o percurso que nós programamos. O candidato, pela primeira vez, começa nesse patamar que nós começamos e só sobe. Ao contrário de outros que começaram a cair.

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