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    Moradores de prédio atingido por avião passam a noite fora de casa

    PAULA SPERB
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA EM SANTOS

    14/08/2014 00h50

    Os moradores do prédio atingido pelo avião que caiu com Eduardo Campos em Santos estão temporariamente impedidos de voltar para o prédio onde moram. Os bombeiros e a Defesa Civil irão fazer uma vistoria nesta quinta-feira (14) para avaliar a possibilidade de retorno dos moradores.

    Na tarde desta quarta-feira, os bombeiros retiraram os moradores e só autorizaram a entrada para a retirada de pertences pessoais. A maioria das pessoas irá passar a noite na casa de parentes.

    A moradora dona Ivone Rodrigues Martinez, 68, falou que vai dormir na casa do filho, segundo ela, a lavanderia de seu apartamento ficou destruída. "Quando olhei e vi os meus remédios todos retorcidos e queimados, remédio para tireóide, pressão e colesterol, eu decidi sair de casa", disse.

    Editoria de Arte/Folhapress

    O filho dela, Fabrício Rodrigues, 39, foi três vezes ao apartamento da mãe para pegar pertences e remédios. "O banheiro quebrou inteiro, o box de vidro temperado ficou estilhaçado, tinha ferro retorcido e vi alguns pedaços de roupas", disse.

    Outra moradora, Marlene Rodrigues, também está indo passar a noite na casa de parentes. Ela diz que foi testemunha do acidente.

    Ao ouvir uma forte explosão ela correu para a janela de onde viu o avião cair, segundo Marlene "o barulho foi horroroso, o fogo atingiu alguns pés de bambu do quintal e chegou até o meu apartamento, o muro da minha lavanderia também quebrou".

    Sandy Guimarães, 22, descreve que todos os vidros do seu apartamento se quebraram, as prateleiras caíram e as paredes ficaram deterioradas. Ela resolveu dormir fora de casa, e pediu ao namorado que fosse ao seu apartamento e lhe trouxesse alguns pertences, como seus óculos.

    A Defesa Civil suspendeu os trabalhos no prédio devido a falta de luz no local, retomando as atividades nesta quinta. Em uma avaliação inicial, disseram que aparentemente não há risco de desabamento, mas que só poderão autorizar o retorno dos moradores após uma inspeção minuciosa.

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