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    Irônico, Garotinho diz que 'duro é ter 10% de intenção e 20% de rejeição'

    ADRIANO BARCELOS
    DO RIO

    15/08/2014 19h03

    Em reação à pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (15), que aponta o ex-governador Anthony Garotinho (PR) na liderança isolada na disputa pelo governo do Rio de Janeiro, com 25% das intenções de voto, o candidato disse ter indicativos de que sua liderança sobre Marcelo Crivella (PRB), o segundo colocado com 18%, é ainda maior que os seis pontos percentuais.

    "Eu diria que [a pesquisa] está abaixo dos nossos números", afirmou Garotinho, indicando que pesquisas internas da campanha têm apontado vantagem mais larga.

    Na sexta-feira à tarde, o candidato gravou entrevista a uma emissora de TV. Aos entrevistadores, Garotinho respondeu perguntas sobre a rejeição apontada pelo Datafolha. No levantamento, 40% dos pesquisados rejeitaram sua candidatura - o índice mais elevado. A rejeição de Luiz Fernando Pezão (PMDB) ficou em 20%, a de Lindbergh Farias (PT) em 20% e a de Crivella em 16%.

    "Duro é ter 10% de intenção de voto e 20% de rejeição", ironizou o candidato do PR, em uma menção indireta a Pezão, que tem 16% de intenções de voto, e Lindgbergh, que ficou com 12%.

    Garotinho disse ainda que o descolamento de Crivella era previsto:

    "Já esperava (ampliação da margem sobre Crivella). Em todas as eleições do Crivella ele sai com uma votação maior do que chega. Para mim não é surpresa".

    O candidato do PRB não demonstrou pessimismo com os números, apesar de ter perdido seis pontos percentuais desde o último levantamento, de julho passado. A campanha de Crivella e o candidato se apegaram à simulação de segundo turno, onde Crivella venceria uma hipotética disputa contra Garotinho por 44% a 32%.

    "Todos os cenários de segundo turno apontam a nossa vitória e permaneço com o menor índice de rejeição", disse Crivella, que aproveitou para agradecer a confiança de seus eleitorado.

    PEZÃO E LINDBERGH APOSTAM NA TV

    O governador Pezão, candidato à reeleição, que evoluiu dentro da margem de erro de três pontos, de 14% para 16%, disse estar "muito tranquilo com relação ao resultado das pesquisas. Tenho que me dedicar primeiro à governabilidade. Na próxima semana, com o horário eleitoral, as pessoas vão poder observar como era o Rio e as conquistas que nós tivemos durante esses sete anos e meio. O eleitor vai comparar. É o momento da democracia. Nunca me preocupei com pesquisas, mas com o trabalho e com as entregas", afirmou o candidato.

    A expectativa da candidatura do PT também recai sobre o horário eleitoral. O senador Lindbergh se manteve estável nos dois últimos levantamentos, em 12%.

    "Em 15 dias, o cenário da eleição será completamente diferente do que está aparecendo hoje na pesquisa. Acho 12% um bom número. Comecei na campanha para o Senado com apenas 4%. Logo em seguida, passei para o primeiro lugar. Quando começar o horário eleitoral, vamos estar embolados na disputa pelo primeiro lugar. Estarei entre os dois primeiros, tenho certeza", afirmou.

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