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    Pedreiro encontra em Santos (SP) medalhas que eram de Campos

    MARIA CAROLINA GONÇALVES
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    17/08/2014 16h59

    Cinco medalhinhas que pertenceram ao ex-governador Eduardo Campos (PSB-PE) foram encontradas em Santos (SP) no fim da tarde de sábado (16).

    A descoberta foi feita pelo pedreiro Alex Almeida Estevão, que é funcionário da Prefeitura de Santos e integrou uma equipe criada especialmente para ajudar nas buscas de partes do avião e dos corpos das vítimas.

    Arquivo Pessoal
    Medalhas que o governador Alckmin entregou a viúva de Eduardo Campos
    Medalhas que o governador Alckmin entregou a viúva de Eduardo Campos

    Durante a semana, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) havia recebido um pedido do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) para que a equipe de resgate tentasse encontrar as medalhas, que tinham valor sentimental para a família de Campos.

    O pedreiro trabalhava na limpeza do local do acidente –que matou Campos e os demais ocupantes do avião na quarta-feira (13)– quando encontrou as medalhas no telhado de uma das casas atingidas pela aeronave.

    Ele as entregou à Defesa Civil, que encaminhou os objetos à Prefeitura de Santos.

    Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, Alckmin enviou um portador a Santos para pegar as medalhas na manhã deste domingo (17).

    Alckmin esteve no Recife para o velório e enterro de Campos, à tarde, quando entregou as medalhas à mulher do ex-governador, Renata Campos. Segundo o governador de São Paulo, ela lhe disse que daria uma medalha a cada filho.

    "Quando o governador Geraldo Alckmin me disse que a viúva confirmou que eram realmente as medalhas do marido, fiquei muito emocionado", disse o prefeito.

    A Prefeitura de Santos informou que irá homenagear o pedreiro, os bombeiros e outros funcionários envolvidos nas buscas, sem dar detalhes.

    ACIDENTE

    O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Henrique Accioly Campos, 49, morreu na quarta (13) em acidente aéreo em Santos, litoral paulista, onde cumpriria agenda de campanha. O jato Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, partira do Rio e caiu em área residencial.

    Dois pilotos e quatro assessores também morreram, e sete pessoas em solo ficaram feridas. Os restos mortais removidos do local do acidente chegaram na noite de quarta na unidade do IML (Instituto Médico Legal) na rua Teodoro Sampaio, no bairro Pinheiros, em São Paulo. A Aeronáutica investiga a queda.

    Governador de Pernambuco por dois mandatos, ministro na gestão Lula, presidente do PSB e ex-deputado federal, Campos estava em terceiro lugar na corrida ao Planalto, com 8% no Datafolha. Conciliador, era considerado um expoente da nova geração da política.

    CANDIDATA

    O PSB superou as divergências internas e selou acordo para lançar Marina Silva à Presidência da República no lugar de Eduardo Campos. Ela concordou com a inversão da chapa. O novo presidente da sigla, Roberto Amaral, prometeu a Marina que ela não precisará permanecer no partido caso seja eleita.

    O PSB agora discutirá a indicação do novo vice na chapa presidencial. O deputado gaúcho Beto Albuquerque, hoje candidato ao Senado, é o mais cotado para a vaga.

    Candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff (PT) decretou luto oficial de três dias e afirmou que o acidente "tirou a vida de um jovem político promissor". Também presidenciável, Aécio Neves (PSDB) disse ter perdido um amigo.

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