Apesar de ser recorrente defensor da "transparência total", o candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, não revela o gasto real de sua campanha no primeiro mês de atividades.
O PT informou à Justiça Eleitoral uma despesa de R$ 33 milhões e uma arrecadação de R$ 188 mil –desempenho bastante atípico para uma candidatura ao governo de Estado. Segundo a campanha, Padilha declarou a previsão de gastos a partir dos contratos de prestação de serviços assinados.
A medida tem respaldo na legislação eleitoral. Tradicionalmente, no entanto, os candidatos informam o quanto saiu do caixa.
Em entrevista nesta terça-feira (19), Padilha não quis revelar o gasto real da campanha.
"Vai ter o momento da prestação de contas e vamos cumprir exatamente o que a lei estabelece", afirmou.
Questionado se defende a prestação online de gastos de campanha como o candidato ao Senado em sua chapa, Eduardo Suplicy (PT-SP), Padilha desconversou.
"Vou cumprir exatamente o que a lei estabelece. Você sabe a nossa campanha aposta mais na militância do que na arrecadação", disse .
"Eu sou a favor da transparência total. É só ver o que fiz na saúde. Colocamos os recursos transparentes, cada real repassado", completou.
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