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    PSB não vai cobrar que Marina suba em palanques 'desconfortáveis'

    MARINA DIAS
    ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA
    RANIER BRAGON
    DE BRASÍLIA

    20/08/2014 17h07

    Após reunião de quase seis horas em Brasília com dirigentes do PSB e da Rede, a provável candidata à Presidência da República Marina Silva disse nesta quarta-feira (20) que vai manter a postura em relação aos acordos regionais feitos por Eduardo Campos e não subirá nos palanques como os de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Marina foi contrária a várias alianças locais e comunicou ao PSB que vai manter sua posição.

    De acordo com o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), que esteve na reunião, Marina "não vai aonde já não iria".

    "Não há desconforto, tudo o que foi combinado com Eduardo será mantido", declarou Casagrande.

    O PSB vai escalar o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), que deve ser o vice de Marina, para estar ao lado dos aliados nos Estados em que a ex-ministra se recusa a fazer campanha.

    Integrantes do PSB que estavam na reunião, como o presidente do partido, Roberto Amaral, o secretário-geral, Carlos Siqueira, o governador de Pernambuco, João Lyra Neto, o prefeito de Recife, Geraldo Julio, e Albuquerque saíram por volta das 16h30 desta quarta-feira (20) da Fundação João Mangabeira com destino à sede do partido em Brasília.

    É lá que vai acontecer a reunião da executiva da legenda, que vai chancelar a chapa de Marina e Albuquerque.

    Ao chegar à sede do PSB em Brasília, o o deputado sinalizou a disposição de ambos de ratificar os acordos eleitorais alinhavados por Eduardo Campos.

    "Marina e Beto não vão fazer o que querem, vão fazer o que Brasil exige, precisa e que está no nosso programa", afirmou Albuquerque.

    A ex-senadora permaneceu com aliados da Rede na sede da fundação e só irá para o PSB no início da noite, apenas para uma coletiva de imprensa.

    O PSB superou as divergências internas e selou acordo para lançar Marina Silva à Presidência da República no lugar de Eduardo Campos. Ela concordou com a inversão da chapa e deverá ser anunciada oficialmente ainda nesta quarta. Amaral prometeu a Marina que ela não precisará permanecer no partido caso seja eleita.

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