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    Em horário eleitoral, Marina diz que 'assumiu compromisso' com Campos

    DE SÃO PAULO

    21/08/2014 08h55

    Após uma estreia no horário eleitoral que homenageava o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, presidenciável morto em um acidente de avião, a propaganda de rádio do PSB desta quinta-feira (21) foi centrada em Marina Silva, nova candidata da legenda.

    O partido reforça a ideia de que Marina não descumprirá os acordos feitos com Campos ao assumir a candidatura. Em declarações de arquivo veiculadas na propaganda, Marina afirma que a união dela e de Campos foi feita em torno de "um programa" e que eles "assumiram um compromisso".

    A peça apresenta Campos como um candidato a presidente em que "o Brasil quis votar", mas "não pôde" e diz que "Marina Silva e os partidos da coligação seguem unidos pelo Brasil".

    O PSB superou divergências internas para lançar a ex-senadora como candidata. Nesta quarta (20), sua candidatura foi oficializada. Marina se comprometeu a manter os acordos regionais fechados por Campos, mas reafirmou que não irá subir em palanques como os de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, em que o PSB apoia candidatos do PSDB. A ex-senadora foi contrária a várias alianças locais e comunicou que vai manter sua posição.

    O presidente do PSB, Roberto Amaral, já disse que Marina não precisará permanecer no partido caso seja eleita. Ela organiza a criação de um novo partido, a Rede Sustentabilidade.

    AÉCIO E DILMA

    A propaganda do candidato do PSDB, senador Aécio Neves (MG), alfinetou a participação do ex-presidente Lula na campanha da presidente Dilma Rousseff (PT). Um jingle diz que Aécio "não precisa de padrinho" e "não depende de patrão". No entanto, logo em seguida, lembra que o tucano é "neto de Tancredo".

    A fala de Aécio desta quinta foi centrada em promessas de eficiência de gestão –como corte de ministérios e diminuição da máquina pública– e a definição de metas para cumprimento das propostas. Uma narradora diz que ele cortou "metade do próprio salário" quando era governador de Minas Gerais.

    A campanha de rádio de Dilma priorizou a comparação entre os governos do PT e do PSDB. "No tempo dos tucanos, boa parte dos brasileiros viviam de bico", disse um narrador, logo após citar manchete da Folha de 2002 que dizia que em metade das casas brasileiras havia um desempregado.

    Apresentada como a pessoa que "defendeu o Brasil dos problemas externos" e "resolveu os internos", a candidata à reeleição compara a situação do país com a europeia. "O Brasil evitou que a crise internacional entrasse na porta dos brasileiros", disse.

    Em seguida, Lula ocupa parte do tempo da peça para pedir voto "aos indecisos". "Já imaginou o prejuízo que o Brasil teria sofrido se eu não tivesse um segundo mandato?", perguntou.

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