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    Na TV, Marina diz que adversários não mostram 'Brasil de verdade'

    JOSÉ MARQUES
    DE SÃO PAULO

    26/08/2014 14h41

    A poucas horas do primeiro embate direto com a presidente Dilma Rousseff (PT), a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, elevou as críticas contra a petista e também ao senador Aécio Neves (PSDB) nos horários eleitorais de TV e rádio. Os candidatos se enfrentam pela primeira vez na noite desta terça-feira (26), durante debate promovido pela Rede Bandeirantes.

    Na manhã desta terça, Marina fez referência aos dois candidatos ao dizer que os brasileiros "não querem ficar paralisados e não querem voltar para trás".

    A frase faz menção à gestão de Dilma –que passa por período de baixo crescimento e alta inflação– e aos tucanos, que governaram o país antes do PT.

    Na TV, ainda sem citar nominalmente Dilma e Aécio, Marina partiu para cima da produção das propagandas dos adversários.

    "Os candidatos que têm tempo e dinheiro fazem na TV uma propaganda cinematográfica. Mostram um Brasil bem diferente do Brasil de verdade", afirmou.

    A pessebista tem 2min03s de tempo de televisão, enquanto Aécio tem 4min35s e Dilma, 11min24s.

    Na propaganda, Marina também apresentou o vice, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), que atuou como fiador dos compromissos que Eduardo Campos (presidenciável que morreu no último dia 13) fez com aliados, segmentos da sociedade e empresários.

    "Os compromissos que Marina e Eduardo firmaram com os brasileiros são os compromissos de minha geração. Nós batalhamos pelas melhorias econômicas e sociais dos últimos quatro anos, vimos a inflação voltar e a violência crescer. Nós não vamos nos acomodar, não vamos desistir", disse Albuquerque.

    AÉCIO E DILMA

    A propaganda do senador Aécio Neves (PSDB) é centrada na experiência do tucano como governador de Minas Gerais e em programas que ele implementou na gestão.

    Com base na experiência de Aécio, a campanha tenta convencer o eleitor que quer votar em uma alternativa ao governo federal a escolher o tucano, e não Marina.

    No fim da peça, um locutor diz que, "para fazer diferente, melhor alguém que já fez diferente".

    Na última pesquisa Datafolha, o Aécio apareceu empatado tecnicamente com Marina Silva em segundo lugar, com 20% e 21% das intenções de voto, respectivamente.

    Já a presidente Dilma investiu na ideia de que, no governo petista, houve avanços sociais em relação às gestões anteriores.

    "Quem é mais jovem talvez não lembre o quanto o Brasil mudou nos últimos anos", disse a petista.

    Segundo ela, antes do governo Lula, "os mais jovens não podiam sonhar com a casa própria e com curso superior" e os pobres "não viajavam de avião" ou ter "carro próprio".

    O ex-presidente Lula, cabo eleitoral de Dilma, afirmou que o PT abriu "portas que estavam fechadas há 500 anos" e o que faltava ao país "era um governo que lhe desse a chance de realizar seus sonhos".

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