• Poder

    Tuesday, 07-May-2024 00:40:39 -03
    [an error occurred while processing this directive]

    Após pesquisas, PT fala pela primeira vez em risco de derrota

    VALDO CRUZ
    ANDRÉIA SADI
    DE BRASÍLIA

    27/08/2014 02h00

    O resultado da pesquisa Ibope e de levantamentos informais, que mostraram queda nas intenções de voto de Dilma Rousseff (PT) e uma possível derrota no segundo turno para Marina Silva (PSB), acenderam o sinal amarelo na cúpula da campanha dilmista.

    Pela primeira vez, o governo fala em risco de derrota na eleição presidencial deste ano, o que até a entrada de Marina na disputa era visto como improvável.

    Segundo um interlocutor da presidente Dilma, a campanha está alerta porque a expectativa inicial era que apenas Aécio Neves (PSDB) caísse, mas os levantamentos indicaram que a petista também perdeu votos. Dilma oscilou no Ibope de 38% para 34%. Aécio, de 23% para 19%. Marina teve 29%.

    Confira como foi o debate com presidenciáveis, minuto a minuto

    Agora, petistas avaliam a melhor estratégia para desconstruir a imagem de Marina, visando principalmente a disputa de um segundo turno com a candidata do PSB. No Ibope, Marina vence a petista na reta final, com 45% contra 36%.

    Integrantes da cúpula petista, ministros e secretários executivos foram convocados para uma reunião nesta terça-feira (26) à noite no comitê petista para discutir os rumos da campanha.

    A queda das intenções de voto de Dilma e a subida de Marina levaram lulistas a defender, nos últimos dias, mais uma vez, a troca de candidatura no PT, hipótese rechaçada pelo ex-presidente Lula.

    Defensores do movimento "volta, Lula" dizem que a opção pelo ex-presidente teria sido mais "segura", diante do novo cenário eleitoral. Admitem, porém, que a esta altura dificilmente o petista toparia o desafio. O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) minimizou o crescimento de Marina.

    "Qualquer pesquisa nesse momento tem que ser tomada como uma coisa muito provisória. Não é por causa desses números, mas eu já tenho dito há alguns dias que lá pelos dias 7 a 10 de setembro nós teremos uma fotografia mais aproximada do embate eleitoral. Porque nós estamos sob a influência, o lançamento da novidade e da exposição enorme que a Marina teve", disse.

    Editoria de Arte/Folhapress

    EUFORIA

    A campanha de Marina esperava um cenário semelhante ao que foi apontado pelo Ibope. Pessebistas dizem que a ordem agora é não deixar a euforia tomar conta do entorno da candidata. "O clima de já ganhou' nunca é favorável, mas estamos animados, é claro", avalia um aliado.

    Assessores de Aécio afirmaram que a pesquisa não surpreendeu a campanha, que já aguardava um crescimento de Marina.

    Para os aliados do tucano, esta era "a semana" da ex-senadora. Alguns chegaram a manifestar alívio pelo fato de Aécio ter se mantido no patamar de 20% das intenções de voto. Algumas pesquisas internas apontavam um índice menor para o candidato.

    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024