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    Programa sobre crime incomodou Alckmin e vamos recorrer, diz Padilha

    MÁRCIO FALCÃO
    DE SÃO PAULO

    28/08/2014 16h07

    O candidato do PT ao Palácio dos Bandeirantes, Alexandre Padilha, afirmou nesta quinta-feira (28) que vai recorrer à Justiça Eleitoral para manter a exibição de sua propaganda que acusa o governador Geraldo Alckmin (PSDB) de ter criado o "Mais Crime".

    Segundo o petista, a movimentação da campanha tucana para impedir a divulgação do material mostra que a propaganda incomodou Alckmin.

    O juiz Marcelo Coutinho Gordo, do Tribunal Eleitoral de São Paulo, concedeu liminar (decisão provisória) para suspender a propaganda petista sob o argumento de que "repercute negativamente no desempenho do candidato de maneira irreparável".

    "Está incomodando o atual governador, mas vamos continuar mostrando os problemas do Estado e nossas soluções para ele", afirmou o candidato. "Nossa campanha vai fazer os ajustes necessários, mas vamos sempre tratar disso na Justiça e vamos recorrer", completou.

    Padilha disse que Alckmin ficou contrariado porque sabe que não pode negar o fato de que nos últimos 14 meses houve aumento no número de roubo de São Paulo. A defesa do tucano argumentava que a publicidade sugeria que o governo do Estado teria desenvolvido programa de estímulo à criminalidade.

    Na propaganda, imagem do debate promovido pela Folha, SBT, UOL e Jovem Pan mostrava Padilha dizendo que, enquanto ele criou o programa Mais Médicos, Alckmin criou o "Mais Crime".

    PARAISÓPOLIS

    O candidato do PT visitou no início da tarde desta quinta Paraisópolis, segunda maior favela de São Paulo, que fica na zona sul da capital paulista. Por lá, Padilha distribuiu panfletos e se apresentava aos moradores.

    Os correligionários o chamavam de "governador das quebradas". Em boa parte da caminhada, Padilha lembrava que era candidato da presidente Dilma Rousseff em São Paulo. Ele ouviu de uma moradora: "se está com Dilma, então é nós".

    Ao final da caminhada, a militância petista se encontrou com um grupo de correligionários do PPL que fazia propaganda para o PSB e trocaram alguns empurrões e xingamentos.

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