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    Lula diz não ser possível acreditar em quem faz apologia à não política

    MÁRCIO FALCÃO
    DE SÃO PAULO

    28/08/2014 20h24

    Num ataque velado à presidenciável Marina Silva (PSB), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (28) que não é possível "alguém governar fora da política" e nem acreditar "quando o cara faz apologia da não política".

    Segunda colocada nas pesquisas de intenção de votos, Marina tem como uma de suas principais bandeiras a defesa do que chama de "nova política", além de críticas a alianças políticas e a estruturação dos partidos políticos.

    Em discurso ao final de uma carreata do candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, em São José dos Campos, Lula mandou breves recados indiretos sobre as vitrines eleitorais de Marina e reforçou a estratégia petista de desconstruir a adversária, alegando, por exemplo, a falta de musculatura política para ter governabilidade em um eventual mandato.

    "Se alguém quiser votar em alguém que não é político, em primeiro lugar: não acredite quando o cara faz apologia da não política. Não acredite porque não é possível alguém governar fora da política", disse Lula.

    "Quem for eleito, prefeito de São José dos Campos, tem que conversar com uma Câmara dos Vereadores. Quem foi eleito governador de São Paulo tem que conversar com a Assembleia Legislativa, quem for eleito presidente da República vai ter que conversar com o Congresso Nacional e com os partidos políticos", completou.

    Segundo Lula, "não está na hora de a gente negar a política". O ex-presidente afirmou ainda que não se pode desacreditar em pesquisas eleitorais porque elas são um retrato do momento. O ex-presidente aproveitou para pedir a reeleição da presidente Dilma Rousseff argumentando que ela está fazendo uma obra "extraordinária".

    "Está na hora de a gente perceber que dia 5 de outubro a gente tem a oportunidade de votar naquele que apareceu no nosso caminho e que nós criamos. [...] Votar na companheira Dilma para presidente da República para a gente não deixar o País voltar ao que era antes de 2002. O Brasil antes de eu chegar a presidência pergunte para seus pais, esse pais era do desencanto", disse o ex-presidente.

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