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    Alckmin suspende propaganda que criticava Kassab e Maluf

    DANIELA LIMA
    GUSTAVO URIBE
    DE SÃO PAULO

    29/08/2014 02h00

    A exibição de um comercial da coligação do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em tom crítico ao ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) levou o tucano a censurar sua equipe de publicidade e determinar a suspensão da peça.

    A propaganda foi ar nesta quarta-feira (27). A crítica era direcionada ao principal adversário de Alckmin na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes, Paulo Skaf (PMDB). Ela acusava o peemedebista de "esconder" aliados como Kassab, o deputado Paulo Maluf (PP) e o ex-governador Luiz Antônio Fleury (PMDB).

    "Skaf esconde, mas ele está com Kassab, com o Maluf e esconde até o Fleury, aquele governador que quebrou São Paulo e hoje é chefe de sua campanha. Skaf: um novo caminho ou um novo problema?", diz o texto do filme.

    Alckmin não tinha visto a peça e não foi avisado sobre detalhes de seu conteúdo. Assessores disseram apenas que iriam "subir o tom" para mostrar "quem era Skaf". O tucano só soube do ataque a Kassab e Maluf depois de a propaganda ser exibida.

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    Alckmin reprovou a abordagem. Kassab foi cotado por meses para ocupar a vaga de vice na chapa do governador, que acabou ficando com Márcio França (PSB).

    Maluf indicou o presidente da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) e seu aliado só deixou o posto próximo ao período eleitoral.

    O ex-prefeito também reagiu ao filme. Ele entrou em contato com pessoas ligadas a Alckmin. Lembrou que prefeitos do PSD apoiam o governador e disse que julgava inadequado um ataque dessa proporção a essa altura da disputa. Kassab concorre ao Senado pela chapa de Skaf.

    Com o desconforto generalizado, a equipe de Alckmin deixou de exibir o filme, que foi recuperado pela Folha. A avaliação é que além de envolver ex-aliados do governador, a propaganda deu ainda a impressão de que o desempenho de Skaf estava preocupando o tucanato.

    Na última pesquisa Ibope, o peemedebista subiu de 11% para 20%, mas Alckmin continua liderando isolado com 50% das intenções de voto.

    Na faixa noturna do horário eleitoral, a campanha de Alckmin exibiu uma peça só com ataques a Fleury.

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