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    Para evitar avanço de Skaf, Alckmin reforça agenda no interior paulista

    GUSTAVO URIBE
    DE SÃO PAULO

    30/08/2014 18h04

    Em um esforço de evitar o avanço eleitoral de seu adversário Paulo Skaf (PMDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), irá reforçar sua presença no interior de São Paulo, onde apresenta seu melhor desempenho eleitoral.

    Na próxima semana, o tucano cumprirá agendas públicas em Mogi das Cruzes, Campinas, Santos, Sorocaba e São José dos Campos, cidades administradas por aliados do governador.

    O giro pelo interior paulista teve início neste sábado (30). Na companhia do candidato do PSDB à sucessão presidencial, Aécio Neves, o governador participou de eventos em São José do Rio Preto e Ribeirão Preto.

    As viagens têm como objetivo consolidar o voto de eleitores em regiões nas quais o tucano apresenta altos índices de popularidade. Além de cumprir compromissos públicos, ele deverá conceder entrevistas para as televisões locais.

    Silva Junior/ Folhapress
    O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves (dir.) e Geraldo Alckmin, candidato à reeleição em SP
    O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves (dir.) e Geraldo Alckmin, em São José do Rio Preto

    A mais recente pesquisa do Instituto Ibope, divulgada na terça-feira (26), mostrou a diminuição da vantagem do tucano de 39 para 30 pontos percentuais sobre o candidato do PMDB.

    Em relação à pesquisa anterior, divulgada em julho, o governador manteve um patamar de 50%, enquanto seu adversário passou de 11% para 20%.

    O melhor desempenho eleitoral do governador, de acordo com a última pesquisa Datafolha, é nos municípios do interior, enquanto o do peemedebista é na capital paulista.

    Para modificar o atual quadro, Paulo Skaf tem intensificado viagens às mais populosas cidades da região, o que levou o comando da campanha tucana a reforçar a presença do governador também nesses municípios.

    A estratégia é manter até outubro a permanência do atual patamar de popularidade, suficiente para garantir a reeleição do tucano já no primeiro turno.

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