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    Dilma ataca Marina e diz que não dá para governar 'só com frases de efeito'

    DE SÃO PAULO

    01/09/2014 19h59

    A presidente Dilma Rousseff (PT) subiu o tom nas críticas à adversária na corrida presidencial Marina Silva (PSB), e afirmou, no debate promovido por Folha, UOL, SBT e Jovem Pan nesta segunda-feira (1º), que não é possível governar "só com frases de efeito". Empatadas na última pesquisa Datafolha, Marina e Dilma polarizaram a troca de críticas no debate.

    "O maior risco que uma pessoa pode correr é não se comprometer com nada. Só ter frases de efeito, frases genéricas, você tem que explicar o que vai fazer, dizer de onde vai vir o dinheiro", disparou a petista.

    Dilma tentou fazer uma contraposição entre suas políticas econômicas e as promessas de Marina, reprisando discurso do "nós" e "eles" que a petista utilizava com o candidato do PSDB, Aécio Neves.

    "Há uma contradição sim em querer uma política macroeconômica atrelada a interesses como os de aumentar tarifas, arrocho de empregos", disse.

    "Não cabe, o cobertor é curto. Não se resolve isso com boas palavras ou boa intenção."

    "Sem apoio político, sem negociação, a senhora não conseguir apoiar os grandes projetos do Brasil. Sem apoio no Congresso, não é possível assegurar um governo estável, sem crises institucionais", afirmou Dilma.

    E completou fazendo alusão a promessa de Marina de governar "com as melhores cabeças": "Não somos nós os presidentes quem escolhe os bons, são os brasileiros, por eleição direta".

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    CASAMENTO GAY

    Marina Silva também foi confrontada por Luciana Genro (PSOL), que a questionou sobre mudança em suas propostas de governo para a comunidade LGBT.

    Foram eliminados trechos em que a presidenciável se comprometia com a aprovação da lei de identidade de gênero –que permite alteração de nome e sexo na documentação– e em articular no Congresso a aprovação de leis que criminalizam a homofobia e regulamentam o casamento gay.

    "Não durou quatro tweets sua política para casamento igualitário", disse Luciana, em referência a críticas feitas pelo pastor Silas Malafaia na internet.

    Marina repetiu discurso de que a mudança ocorreu "em função de um erro da equipe de campanha".

    "Nós defendemos as liberdades individuais e queremos combater toda e qualquer forma de discriminação a quem quer que seja", afirmou a Marina.

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