• Poder

    Friday, 03-May-2024 04:09:31 -03

    Aécio diz que Dilma é bilhete falso de loteria e que Marina vai frustrar o país

    DE SÃO PAULO

    04/09/2014 01h30

    Na terceira colocação nas pesquisas eleitorais, o candidato do PSDB ao Planalto, senador Aécio Neves, atacou os dois nomes que aparecem à sua frente. Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi um "bilhete falso de loteria" que o país comprou e Marina Silva, que concorre pelo PSB, levará seus eleitores à "frustração".

    As declarações foram dadas pelo tucano em entrevista ao Jornal da Globo, na madrugada desta quinta-feira (4). Em entrevista ao telejornal, ele voltou a dizer que sua candidatura é a única que pode guiar o país " à verdadeira mudança". Aécio disse que a petista fracassou e que as promessas de Marina são "inexequiveis".

    "Reconheço que hoje não temos condições tão confortáveis quanto antes, mas o quadro mudou. A candidata é outra", disse Aécio sobre a entrada da pessebista na corrida eleitoral, após a morte do ex-governador Eduardo Campos.

    "O Brasil comprou um bilhete falso de loteria", comentou sobre o governo Dilma. Para ele, a petista foi apresentada como uma grande gestora, mas fracassou no comando do país. "A presidente perderá as eleições", afirmou, para dizer que, entre as duas candidaturas de oposição, Marina seria a opção com propostas impossíveis de serem executadas e com planos que mudam "ao sabor dos ventos".

    "O país não pode caminhar de frustração em frustração", finalizou. Aécio defendeu sua candidatura como a única capaz de fazer a economia "voltar para os trilhos" e ressaltou que tem "um time" para conduzir um "novo ciclo" no desenvolvimento nacional.

    Ele negou que vá mudar as leis trabalhistas, mas defendeu negociações para ajustes possíveis. "Não serei o presidente que vai retirar direitos dos trabalhadores", afirmou.

    PANELA DE PRESSÃO

    O tucano garantiu a correção de preços represados, como combustível e transportes, com " previsibilidade". "Teremos de soltar a tampa da panela de pressão, mas sem sustos", disse. " As nossas propostas não enganam, não estamos assumindo compromissos pontuais", ressaltou, em nova alfinetada a Marina. Segundo ele, as promessas da pessebista custariam R$ 150 bilhões ao país, o que as tornariam impossíveis.

    "Tenho duvidas sobre a capacidade que ela terá de executar as coisas que se propõe", encerrou.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024