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    Aécio diz que casos de propina na Petrobras mostram o 'mensalão 2'

    DANIELA LIMA
    DE SÃO PAULO

    06/09/2014 11h23

    O candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG) reagiu neste sábado (6) às novas informações sobre o escândalo na Petrobras, delatado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa.

    O tucano chamou o caso de "as mais graves denúncias de corrupção da nossa história recente" e afirma que os relatos do ex-funcionário da empresa apontam para um "mensalão dois".

    O depoimento de Costa incluiu uma longa lista com nomes de vários políticos, entre senadores, deputados federais, governadores e até mesmo o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), os líderes do Congresso e o ex-governador Eduardo Campos entre os que recebiam uma comissão de 3% sobre contratos fechados pela estatal. Os nomes foram divulgados neste sábado (6) pela revista "Veja", sem apresentar documentos e valores.

    Aécio gravou um vídeo divulgado em suas páginas nas redes sociais para falar sobre o assunto. Ele cumpre agenda no interior de São Paulo. "O Brasil acordou hoje perplexo com as mais graves denúncias de corrupção da nossa história recente. Está aí o 'mensalão 2': é o governo do PT patrocinando o assalto às nossas empresas públicas para a manutenção do seu projeto de poder", atacou Aécio.

    Veja vídeo

    O presidenciável disse que "é fundamental que essas investigações possam ir ainda mais fundo, para que os verdadeiros responsáveis pelo assalto às empresas brasileiras sejam punidos de forma exemplar".

    O tucano vinha perdendo progressivamente espaço nas pesquisas de intenção de voto desde a entrada da ex-senadora Marina Silva (PSB) na disputa eleitoral. A pessebista foi alçada a candidata do partido após a morte de Campos em um acidente aéreo no último dia 13.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Apesar de Campos estar entre os nomes citados por Costa e revelados pela revista "Veja", Aécio, num primeiro momento, centrou suas críticas no PT. "Estamos disputando essas eleições contra um grupo que utiliza o dinheiro sujo da corrupção para manter-se no poder. Por isso, eu acredito que chegou a hora de darmos um basta definitivo e tirarmos o PT", concluiu o tucano.

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