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    PT, PMDB e PSDB lideram gastos com candidatos a governador

    JULIANA COISSI
    DE SÃO PAULO

    08/09/2014 11h31

    PT, PMDB e PSDB são os partidos que mais gastaram com as campanhas de candidatos a governador nestas eleições. Juntos, os três representam 69% de todas as despesas com candidaturas entre os 19 principais partidos.

    Os dados constam da segunda prestação parcial de contas das campanhas, divulgada neste sábado (7) pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

    Os principais 19 partidos –o PPS não declarou despesas– revelaram gastos de R$ 356,8 milhões nas candidaturas até o momento. A arrecadação total foi de R$ 277 milhões, e o deficit, de R$ 79,7 milhões.

    O campeão de despesas é o PT, que apresentou candidatura própria em 17 Estados. A cerca de um mês do primeiro turno, o partido já gastou R$ 101,6 milhões. O passivo nas campanhas soma R$ 36 milhões, já que ao todo as campanhas arrecadaram R$ 65,4 milhões.

    Alexandre Padilha, em SP, é o que mais gastou entre os petistas até agora, R$ 35 milhões, seguido por Delcídio Amaral (MS), com R$ 13 milhões, e Camilo Santana (CE), que gastou R$ 11,3 milhões.

    O PMDB investiu R$ 86,6 milhões na candidatura de 17 de seus 18 postulantes ao cargo de governador –Zé Filho, no Piauí, não declarou gastos. O rombo nas contas atualmente é de R$ 11,9 milhões.

    Aloisio Mauricio/Brazil Photo Press/Folhapress
    Alexandre Padilha, que lidera gastos de campanha entre petistas, ao lado de Dilma Rousseff, em caminhada em Osasco
    Alexandre Padilha, que lidera gastos de campanha entre petistas, ao lado de Dilma Rousseff, em caminhada em Osasco

    Luiz Fernando Pezão, no Rio, lidera os gastos, de R$ 13,6 milhões. Na sequência de candidaturas mais caras do partido estão a de Paulo Skaf, em SP (R$ 10,4 milhões), e a de Eduardo Braga (AM), com R$ 8,4 milhões.

    O PSDB gastou nestas eleições para governador até agora R$ 59,5 milhões, pouco mais da metade do rival PT, ao lançar 13 candidaturas próprias. Lideram em despesas as campanhas de Geraldo Alckmin (R$ 13,8 milhões), do mineiro Pimenta da Veiga (R$ 12,3 milhões) e a de Reinaldo Azambuja (MS), com R$ 11,1 milhões.

    SEM IMPACTO

    O maior gasto na campanha nem sempre implica em boa colocação nas pesquisas eleitorais.

    Em São Paulo, Padilha tinha 7% das intenções de voto no início deste mês, apesar de ser o petista que mais gastou no país. Seus R$ 35 milhões são duas vezes e meia mais do que os R$ 13,8 milhões de despesas declaradas pelo governador Alckmin.

    O tucano lidera a corrida eleitoral em São Paulo, com 53% das intenções de voto. Skaf, com gastos de R$ 10,4 milhões, está à frente de Padilha, com 22%. Os dados se referem à pesquisa Datafolha dos dias 2 e 3 de setembro.

    Em Mato Grosso do Sul, o efeito é contrário: o tucano Reinaldo Azambuja, que já gastou R$ 11,1 milhões, tem 22% das intenções de voto pelo Ibope, pouco mais da metade dos 42% de Delcídio Amaral (PT), que fez mais despesas (R$ 13 milhões).

    No Rio, o governador Pezão, cuja campanha já investiu R$ 13,6 milhões, tem 23% das intenções de voto, segundo o Datafolha. Está em empate técnico com Anthony Garotinho (PR), que soma 28% das preferências e R$ 3,6 milhões em gastos de campanha.

    No outro extremo, as campanhas mais baratas são as do PCO, que gastou R$ 4.540 até o momento com quatro candidatos (um outro não declarou gastos). Na sequência estão PSTU, com R$ 82,3 mil com dez candidaturas (há outro que também não apontou despesas), e PV, com R$ 417,6 mil para candidatos próprios em São Paulo e no Pará.

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