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    Pezão diz que acusação de ex-diretor da Petrobras não afeta sua campanha

    DIANA BRITO
    DO RIO

    08/09/2014 13h21

    O governador do Rio de Janeiro e candidato à reeleição Luiz Fernando Pezão (PMDB) disse nesta segunda-feira (8) que as acusações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa não afetam a sua campanha eleitoral.

    Neste sábado (6), a revista "Veja" informou, sem dar detalhes nem valores, que o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa citou dezenas de políticos, em regime de delação premiada, que estariam envolvidos no escândalo, entre eles o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e outros dois governadores.

    "Não tenho envolvimento com Paulo Roberto Costa nenhum. O envolvimento que eu tinha com ele era institucional. Ele era encarregado do projeto do complexo petroquímico em Itaboraí (RJ) e se relacionava com todo o governo, com as licenças ambientais, obras de infraestrutura, de abastecimento de água, tudo que beneficiava e beneficia aquela região", disse Pezão, durante encontro com empreendedores no morro do Turano, no Rio Comprido, zona norte carioca.

    O governador afirmou ainda que conversou com Cabral sobre o assunto no final de semana. "Disse que está muito tranquilo, que ele não tem problema nenhum, não tem envolvimento nenhum, e que acha muito estranho esse vazamento. Vamos esperar a Justiça se pronunciar", destacou.

    Ao ser questionado sobre o aumento da violência em favelas com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), Pezão disse que "seria utopia resolver 40 anos de abandono com sete anos de governo". Ele afirmou que o policiamento foi reforçado com homens dos Batalhões de Operações Especiais (Bope) e do Choque nas maiores comunidades com UPPs como Rocinha (zona sul), Alemão e Mangueira (zona norte).

    "O tráfico testa a nossa política de segurança, principalmente nas maiores favelas como Rocinha, Alemão. Às vezes, eles [criminosos] trocam tiros de um outro lugar [na favela] para falar que houve tiroteio na tentativa de desestabilizar as UPPs, mas nós estamos atentos", disse.

    Editoria de Arte/Folhapress

    DENÚNCIA DE PROPINA

    Na reportagem da revista "Veja", Paulo Roberto Costa à PF cita o nome de Cabral, da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB) e do ex-governador Eduardo Campos (Pernambuco),morto no dia 13 de agosto em um acidente aéreo em Santos (SP), como uns dos envolvidos com o esquema de corrupção na estatal.

    Questionado sobre a acusação, Cabral respondeu no sábado (6) que, nos 7 anos e 3 meses em que esteve à frente do governo do Rio (2007 a 2014), "jamais indicou ou interferiu nas nomeações do governo federal, tampouco nas decisões gerenciais da Petrobras".

    O ex-governador renunciou ao cargo em abril deste ano, em benefício de seu vice, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que disputa a reeleição. Após acordo com o PSDB e o DEM mediado pelo candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, ele desistiu de concorrer ao Senado e passou a apoiar a chapa que tem Pezão para governador e Cesar Maia (DEM) para o Senado.

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