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    PT prepara mudanças para campanha de Dilma em São Paulo

    MÁRCIO FALCÃO
    GUSTAVO URIBE
    DE SÃO PAULO

    09/09/2014 02h00

    Com a cobrança pública do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT prepara ajustes na campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff em São Paulo, onde ela vem perdendo espaço desde a entrada de Marina Silva (PSB) na sucessão presidencial.

    Os petistas defendem que o programa da presidente na televisão intensifique a exibição de obras do governo federal no Estado, mostrando que foram liberados R$ 35 bilhões nas gestões de Dilma e Lula. A ideia é reivindicar participação nas vitrines eleitorais do governador Geraldo Alckmin (PSDB) que receberam verba federal, como o Rodoanel e o monotrilho.

    Outra medida é explorar eventuais prejuízos econômicos que o programa de Marina pode trazer ao Estado. O PT alega que a proposta da adversária de cortar subsídios do IPI para a indústria automotiva e a falta de prioridade para o pré-sal vão impedir o crescimento econômico de São Paulo.

    Em outra frente, a campanha também quer reforçar a presença, em atos pelo Estado, de ministros com base eleitoral paulista, como Marta Suplicy (Cultura) e Aloizio Mercadante (Casa Civil), considerados puxadores de votos.

    A última pesquisa Datafolha mostrou que a rejeição da presidente em São Paulo é de 45%. Com Marina na disputa, a intenção de voto da petista no Estado caiu de 31% para 23%. A pessebista tem 42%.

    As mudanças foram debatidas na noite de domingo em encontro da cúpula do partido no Estado. Entre os presentes, estavam o coordenador de Dilma em São Paulo, prefeito Luiz Marinho, o presidente do PT, Rui Falcão, o prefeito Fernando Haddad e o candidato do PT, Alexandre Padilha.

    Na reunião, também ficou acertada uma mudança de tom de Padilha na TV. O petista irá expor mais ações na área social e partirá para o ataque contra os adversários.

    Outra aposta é investir mais nas falas do ex-presidente Lula e também nas imagens de Padilha em caminhadas, em contato com o eleitorado.

    As alterações, que já foram testadas na segunda-feira (8), tentam assegurar que o candidato conquiste o tradicional eleitorado do PT e se apresente como um diferencial em relação aos adversários.

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