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    Em Minas, petista tem 11 pontos de vantagem ante tucano, diz Datafolha

    PAULO PEIXOTO
    DE BELO HORIZONTE

    10/09/2014 18h56

    A menos de um mês para as eleições, o cenário é estável na disputa para o governo de Minas Gerais, segundo pesquisa Datafolha feita em parceria com a TV Globo.

    Fernando Pimentel (PT) lidera com 34% das intenções de voto, contra 23% de Pimenta da Veiga (PSDB). O levantamento foi realizado na segunda (8) e terça-feira (9), com 1.295 entrevistas em 54 municípios.

    Em relação ao levantamento do Datafolha da semana passada, os candidatos apenas oscilaram dentro da margem de erro da pesquisa, que é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

    A vantagem de Pimentel, que chegou a 13 pontos em agosto (29% a 16%), antes do início do horário eleitoral, caiu para oito na semana passada (32% a 24%) e oscilou para 11 pontos agora.

    Após três semanas de propaganda eleitoral, um terço dos eleitores mineiros está sem candidato (35%). Indecisos somam 26%, mesmo índice da semana passada, e quem pretende votar branco ou nulo são 9%.

    Tarcísio Delgado (PSB) tem 3%. Eduardo Ferreira (PSDC) e Fidélis (PSOL) marcaram 2% cada um. Professor Tulio Lopes (PCB) e Cleide Donária (PCO) somaram 2%.

    CAMPANHA

    O desempenho do tucano Pimenta, que continua atrás do PT desde o início da disputa, motivou mudanças na campanha do PSDB, que partiu para o ataque.

    Pimenta, com 12% de rejeição, usou o programa eleitoral para atacar Pimentel (9% de rejeição) por fatos de repercussão nacional: a recessão econômica e o caso dos desvios financeiros na Petrobras.

    No primeiro caso, o PSDB tenta colar em Pimentel a marca de um governador que pode trazer dificuldades para Minas, repetindo o desempenho fraco da economia nacional no governo Dilma, quando ele era o ministro do Desenvolvimento.

    Sobre o episódio da Petrobras, o próprio Pimenta foi à TV dizer que "não muda o 'jeito PT' de governar".

    O PT foca críticas nos quase 12 anos de gestão tucana, em áreas como segurança e saúde. Não responde aos ataques –o PT assume a tarefa.

    Para responder ao caso Petrobras, o PT citou o mensalão tucano –desvio de recursos públicos para a campanha do PSDB ao governo de Minas em 1998– e um inquérito em que Pimenta é investigado por receber recursos em 2005 de Marcos Valério.

    A campanha de Pimentel só não dá trégua a Pimenta quando tenta colar no tucano a marca de "turista". Como no jingle que diz: "Não quero nas Gerais quem morou 20 anos em Goiás".

    O PSDB mineiro se preocupa ainda com o fato de o próprio Aécio Neves, candidato do partido à Presidência, estar perdendo eleitores em Minas, sua base eleitoral, desde a entrada de Marina Silva (PSB) na disputa.

    As campanhas de Aécio e de Pimenta em Minas, contudo, seguem atreladas, enquanto Pimentel faz menções apenas discretas à presidente Dilma, candidata à reeleição, e ao ex-presidente Lula.

    A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número MG-00080/2014 e BR-00584/2014.

    Editoria de Arte/Folhapress
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