• Poder

    Wednesday, 01-May-2024 23:39:42 -03
    [an error occurred while processing this directive]

    Dilma mantém estratégia de atacar Marina após crescer em pesquisa

    ANDRÉIA SADI
    NATUZA NERY
    DE BRASÍLIA

    11/09/2014 13h39

    A decisão de reestruturar o comitê de campanha de Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, e atacar de forma mais incisiva a rival Marina Silva (PSB) deu um certo alívio para os integrantes da equipe de Dilma.

    O resultado da Datafolha divulgado na quarta-feira (10) mostra, segundo dilmistas, que a elevação do tom contra a candidata do PSB gerou um efeito importante: as intenções de voto para a petista voltaram a crescer e sua principal adversária tem perdido terreno.

    A distância entre Marina e Dilma caiu no segundo turno, como já demonstravam as pesquisas internas dos dois partidos. Para o comitê petista, trata-se de um sinal de que a campanha para minar o desempenho da ex-ministra do Meio Ambiente surtiu efeito.

    A coordenação da campanha de reeleição da presidente também sofreu mudanças para dar cabo da nova estratégia. O desligamento de ministros para engordar a cúpula que cuida da eleição foi decidida após o crescimento de Marina assustar Dilma e o ex-presidente Lula.

    Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) e, nos próximos dias, Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) se afastaram dos cargos para ajudar na organização do primeiro turno.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Na propaganda de TV, estratégia de bater em Marina de forma "temática" gerou resultados positivos nos Estados, de acordo com os integrantes da campanha petista. O tema de exploração do pré-sal teria ajudado a presidente no Rio, terceiro colégio eleitoral do país. O Bolsa Família teria contribuído para elevar o apoio à petista entre os eleitores do Nordeste.

    Mas mesmo integrantes do comitê nacional afirmam, nos bastidores, que a situação não está resolvida. A grande preocupação do momento tem nome e sobrenome: Paulo Roberto Costa.

    O ex-diretor da Petrobras é visto como uma ''bomba relógio''. O PT acha que se ele ligar o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, ao esquema de desvio de dinheiro da estatal, como chegou a ser publicado pela revista "Veja"no fim de semana tem potencial para afetar a campanha de Dilma, principalmente onde sua vantagem tem que ser maior que a de Marina: São Paulo.

    Isto porque o marqueteiro João Santana tem pesquisas mostrando que, na capital, o PT é associado à corrupção.

    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024