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    Marina muda comercial para centrar fogo em Dilma e poupar Aécio

    DANIELA LIMA
    DE SÃO PAULO

    12/09/2014 13h37

    A campanha de Marina Silva (PSB) fez duas mudanças no comercial que produziu para que a pessebista se defendesse diretamente dos ataques que vem recebendo nos últimos dias. Quase idêntico à propaganda anterior, antecipada nesta quinta-feira (11) pela Folha, o novo filme exibe uma mudança sutil, mas fundamental: centra as críticas na presidente Dilma Rousseff (PT) poupando o candidato do PSDB, Aécio Neves.

    Na peça anterior, registrada pelo partido na Justiça Eleitoral, um locutor dizia que "os jornais mostram que os adversários da Marina estão se desesperando e começaram a apelar". A frase era ilustrada com imagens de reportagens de diferentes veículos com críticas de Dilma e Aécio direcionadas a Marina.

    A peça foi substituída por uma publicidade que preserva a estética da primeira, mas com foco apenas na adversária petista.

    Veja vídeo

    "Os jornais mostram que Dilma e o PT estão se desesperando e começando a apelar", diz o locutor no novo texto, desta vez emoldurado com imagens de reportagens com ataques da petista a Marina.

    O fim das duas peças é idêntico: "Tome muito cuidado com o que dizem por aí. Porque quanto mais a Marina subir, mais o nível dos adversários vai descer".

    A mudança no comercial ocorre num momento em que o Aécio adota uma postura mais "light" em relação a Marina, com o discurso de que faz "oposição qualificada", centrada do debate de ideias e sem ataques pessoais. Na quinta, Aécio chegou a criticar comercial exibido pelo PT em que Marina é comparada aos ex-presidentes Jânio Quadros e Fernando Collor. O tucano disse "discordar" da abordagem.

    De forma discreta, o PSDB tem discutido internamente qual será a posição do partido em um eventual segundo turno sem Aécio, que hoje está em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, quase 20 pontos percentuais atrás das adversárias do PT e do PSB, tecnicamente empatadas.

    Na quarta-feira (10), Aécio disse em sabatina ao jornal "O Globo" que, se perdesse a eleição, só tinha um caminho: o da oposição. Quadros históricos de seu partido e do DEM, no entanto, defendem uma adesão a Marina caso ele fique mesmo fora da disputa.

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