As Forças Armadas permanecerão até dezembro atuando na segurança do Complexo da Maré, zona norte do Rio.

A definição aconteceu após uma reunião nesta sexta (12), no CPOR (Centro Preparatório de Oficiais da Reserva) , na zona norte do Rio entre a presidente Dilma Rousseff, o governador Luiz Fernando Pezão e militares do Exército.

Participaram ainda do evento os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo e da Defesa, Celso Amorim.

No ato, a presidente Dilma destacou a integração entre os governos estadual e federal. Segundo a presidente, essa ação conjunta possibilitou na implantação das 38 UPPs(Unidade de Polícia Pacificadora) no estado.

"O papel do governo federal precisa ser ativo na segurança pública. A nossa integração no Rio Eh motivo de orgulho para mim. Isso possibilitou o desenvolvimento das UPPs", disse a presidente que falou em levar a iniciativa de integração para outros estados do Brasil.

Dilma ainda aproveitou para homenagear o capitão Uanderson Silva que morreu nesta quinta (11), baleado no Complexo do Alemão.

"Nunca vamos desistir. A morte dele faz parte do esforço para enfrentar o crime organizado em busca de uma seguranca pública de melhor qualidade", afirmou a presidente.

O Exército ocupa o complexo de favelas desde 5 de abril deste ano. Inicialmente, a Força permaneceria até 31 de julho mas o governo do Rio solicitou que este prazo fosse, pelos menos, até o fim das eleições.

A decisão de levar a ocupação até dezembro possibilitará que o governo do Rio desloque o policiamento que seria levado para a região para outras áreas do estado.

O governo do Rio pretende instalar quatro UPPs na Maré, considerado uma das áreas mais violentas do estado.