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    Em Belo Horizonte, Dilma provoca público com crítica a Marina

    PAULO PEIXOTO
    DE BELO HORIZONTE

    13/09/2014 22h11

    Em mais um comício de sua campanha à reeleição, no começo da noite deste sábado (13), em Belo Horizonte, a presidente Dilma Rousseff (PT) fez novas provocações à adversária Marina Silva (PSB).

    Mesmo sem citar diretamente a rival, Dilma agitou o público do ato, majoritariamente jovem, ao dizer que participa de um time de pessoas que "não mudam de opinião, não pensam uma coisa de manhã e outra à tarde".

    A plateia, então, começou a gritar "Ô, Marina é só caô", adaptando um canto de torcidas de futebol. A palavra "caô" tem o sentido de pessoa que tenta ludibriar.

    A declaração sobre mudanças de opinião é uma referência aos recentes recuos da candidata do PSB em temas como o casamento gay e a Lei da Anistia.

    No comício, organizado por diversas organizações da juventude, Dilma defendeu sua política de emprego.

    "Outro dia me perguntaram: você vai fazer o que com a sua política econômica? Enquanto for necessário, eu vou defender o emprego e o salário desse país e dos brasileiros", disse a presidente.

    "No meu primeiro mandato, eu não fui eleita para desempregar ninguém, não fui eleita para fazer arrocho salarial e não farei", afirmou.

    Ao público jovem, a presidente também prometeu lutar pela "universalização da banda larga" e comparou esse programa ao Luz para Todos, que levou energia elétrica a localidades do interior do país.

    Segundo a presidente, a banda larga universalizada deverá ter "velocidade e capacidade de baixar vídeo e voz".

    CORRUPÇÃO

    Dilma voltou a dizer que os governos do PT foram os que mais combateram a corrupção, dando condições de a Polícia Federal agir, e pediu aos jovens para fiscalizar a aplicação do dinheiro público.

    Também repetiu que as denúncias não ficam paradas nas gavetas porque, segundo ela, os governos petistas sempre nomearam como procuradores-gerais da República os nomes indicados pelo Ministério Público.

    "Por isso acabamos com o engavetador-geral da República, que abria a gaveta e botava os processos dentro", disse Dilma, alfinetando o PSDB.

    O ex-procurador geral Geraldo Brindeiro, que atuou no governo de Fernando Henrique Cardoso, era chamado de "engavetador-geral".

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