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    Marina tem comício esvaziado no Piauí após quatro horas de atraso

    YALA SENA
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE TERESINA

    14/09/2014 02h32

    A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, chegou com cerca de quatro horas de atraso ao comício em Teresina (PI), na noite de sábado (13). A demora da candidata esvaziou o comício que estava marcado para começar às 19h30.

    O comício reforça a campanha de Marina no Estado que tem hoje mais de 60% das intenções de voto a favor da candidata Dilma Rousseff (PT), segundo pesquisa do Ibope.

    A presidenciável pediu desculpas pelo atraso e explicou que estava em campanha na Paraíba. Ela fez com as mãos um símbolo do coração e tirou fotos com candidatos locais.

    Yala Sena
    Comício de Marina Silva em Teresina, no Piauí; atraso de 4 horas em evento deixou comício vazio
    Comício de Marina Silva em Teresina, no Piauí; atraso de 4 horas em evento deixou comício vazio

    Durante o comício, Marina pediu um minuto de silêncio em homenagem a seu antecessor na chapa, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo em Santos há um mês.

    A candidata iniciou o discurso dizendo que há uma diferença entre legado e herança deixados por Eduardo Campos. " Herança é quando a gente divide, mas ela fica pequena e acontece brigas. Legado é quanto mais compartilha, mais fica maior", disse a candidata.

    Marina também condenou os ataques que Dilma Rousseff vem fazendo a sua candidatura, mas garantiu que não irá rebater na mesma moeda.

    "Eu não acredito que a presidente Dilma faça o que ela está fazendo comigo sem sentir dor na consciência. Os marqueteiros de Dilma dizem pra ela desconstruir a minha campanha, mas nós vamos ganhar a eleição. Eles estão apavorados", falou.

    A candidata enfatizou que será a primeira mulher negra na presidência da República e voltou a se comparar com a árvore biorana da Amazônia. "É uma árvore de madeira grossa, que nem a machadadas ela cai, sai faísca e não cai", disse.

    DENÚNCIA VEJA

    Marina cobrou da Justiça providências e evitou polemizar sobre a nova denúncia da Veja de que o PT cedeu a chantagens e pagou em dólares para livrar petistas do escândalo da Petrobras.

    A candidata falou que a Polícia Federal e o Ministério Público são instituições sérias e que confia na investigação que está sendo feita.

    "Vamos aguardar o resultado da investigação, pois queremos o Brasil passado a limpo. Quem for culpado que seja punido e quem for inocente, seja inocentado", disse.

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