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    Em horário eleitoral, Marcos Palmeira pede voto para Marina

    DE SÃO PAULO

    16/09/2014 15h23

    Um dia após se reunir com representantes de classes artísticas, a presidenciável Marina Silva (PSB) levou o ator da TV Globo, Marcos Palmeira, para o horário eleitoral.

    "Por que eu voto na Marina? Acho que o Brasil está tendo uma oportunidade histórica, assim, de uma mudança real", diz Palmeira na propaganda desta terça-feira (16).

    "Não é nem falar mal dos outros aqui. Acho que não cabe mais aqui ficar falando mal de ninguém. Acho que é só essa possibilidade de mudança mesmo, de alternância de poder", conclui o ator.

    Em evento em São Paulo nesta segunda-feira (15), a presidenciável ouviu mais de 20 representantes de classes artísticas que expuseram suas demandas à candidata. Estiveram presentes o rapper Xis, o cantor Dinho Ouro Preto e o diretor Fernando Meirelles –que foi convidado para ajudar na elaboração dos programas eleitorais do segundo turno.

    Antes do depoimento do ator, Marina Silva usou o horário eleitoral para falar sobre os problemas relacionados ao meio ambiente, uma de suas principais bandeiras. A ex-ministra do Meio Ambiente comentou sua saída da pasta no segundo mandato do ex-presidente Lula (2007-2010).

    "Quando fui ministra do Meio Ambiente, o desmatamento caiu de forma significativa, e deixei o ministério quando percebi que o governo estava tomando um rumo errado", disse Marina. Ela também afirmou que o tema perdeu importância durante o atual governo, comandado por Dilma Rousseff (PT).

    DILMA

    A campanha à reeleição da presidente, por sua vez, levou ao horário eleitoral desta terça representantes de movimentos sociais, que declararam apoio à petista.

    Em imagens de uma reunião ocorrida no Palácio do Planalto no último dia 7, líderes de grupos como a UNE (União Nacional dos Estudantes), as juventudes do MST e da CUT, a UJS (União da Juventude Socialista) e da rede de coletivos culturais Fora do Eixo conversam com Dilma Rousseff sobre os protestos que tomaram o país em junho de 2013.

    "Tem um nível de crença que a gente tem na juventude que é uma coisa que justifica a gente estar no mundo, sabe como é que é?", diz a presidente na conversa. "Eu justifico minha presença no mundo pelo que eu acredito."

    "Eu achava que revolução socialista dependia de eu militar 24h por dia, e se eu parasse de militar 24h por dia, a revolução socialista não saía", rememora Dilma, em uma referência pouco comum a sua época como militante na ditadura militar (1964-1985).

    "Você levantava de manhã e falava 'sou um revolucionário' e pronto, amanhã 'tá' tudo resolvido. Eu acho que tem um pouco disso nas manifestações de junho, por isso eu achei elas tão interessantes."

    Na sequência, os jovens e Dilma discutem a necessidade de um plebiscito para a reforma política no Brasil. Ao fim, os representantes dos movimentos declaram voto na petista.

    AÉCIO

    O programa do tucano Aécio Neves, por sua vez, tratou de políticas implantadas pelo ex-governador de Minas Gerais (2003-2010) durante sua gestão, buscando reforçar sua imagem como "mudança segura".

    A propaganda de Aécio também reprisou quadro em que compara a sua trajetória com a das rivais Dilma Rousseff e Marina Silva, aproximando-as e colocando o tucano como verdadeira oposição ao governo nos últimos anos.

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