Como parte da estratégia de desconstruir a candidatura de Marina Silva (PSB), a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff irá veicular propaganda eleitoral com novas críticas ao programa de governo de sua adversária.
O novo alvo dos petistas é a indicação, presente no documento lançado em agosto, de que os bancos públicos terão menor participação no financiamento da atividade econômica em um eventual governo da pessebista.
A peça eleitoral ressalta que a redução dos subsídios dados pelos bancos públicos afetará a agricultura e a indústria e representa um "grande risco" para programas como o Minha Casa, Minha Vida e o ProUni.
"Marina tem dito que, se eleita, vai reduzir os subsídios dados pelos bancos públicos", diz um narrador. "Isso significaria menos financiamento para a agricultura familiar e para a indústria. E um grande risco para programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida e o ProUni. Ou seja, milhões de brasileiros com menos acesso ao crédito, à educação e à casa própria. É isso que você quer para o futuro do Brasil?", questiona.
Como em inserção anterior, que atacou proposta da pessebista de independência do Banco Central, a nova propaganda eleitoral mostra um grupo de banqueiros, que discute diante de uma tela de computador uma tabela com informações do Minha Casa, Minha Vida.
Na sequência, são mostradas imagens de agricultores e comerciantes de morangos, cujos produtos desaparecem após a intervenção dos banqueiros. Entre eles, destaca-se uma mulher, uma referência indireta à herdeira do banco Itaú Maria Alice Setubal, a Neca, coordenadora do programa de governo de Marina Silva.
A indicação de diminuição da participação dos bancos públicos no financiamento da atividade econômica vem sendo criticado pela presidente desde o lançamento do programa de governo da pessebista.
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