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    Padilha replica bandeira de Dilma para segurança pública

    MÁRCIO FALCÃO
    DE SÃO PAULO

    17/09/2014 17h45

    Seguindo uma das principais bandeiras da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff para segurança, o candidato do PT ao Palácio dos Bandeirantes, Alexandre Padilha, colocou em seu programa de governo a criação de centros de comando integrados, que vão reunir a cúpula de várias forças policiais em atuação conjunta e com apoio de câmeras de vigilância.

    O plano petista prevê a instalação de 20 centros no Estado, sendo quatro na capital e região metropolitana e outros 16 nas regiões administrativas. As unidades seriam entregues até o fim do mandato. A previsão é de um gasto de cerca de R$ 20 milhões com cada centro.

    Os centros integrados de segurança foram testados pelo governo federal durante a Copa e é considerado pelo PT um dos legados que os grandes eventos esportivos deixaram no país.

    A medida foi replicada por Padilha para auxiliar a implementação da Força Paulista de Segurança, articulando diversas forças de segurança do Estado, como Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Técnico Científica, colaboração com o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Rodoviária, além da Guarda Civil e da Polícia Federal.

    "Uma polícia vai ajudar a outra e não disputar como acontece hoje. Não será mais cada uma atirando para um lado", disse o candidato.

    Padilha voltou a criticar o programa Detecta do governador Geraldo Alckmin (PSDB), um sistema de monitoramento por meio de alarmes e câmeras, que foi apresentando na propaganda do tucano como umas das principais iniciativas para combater o crime que ainda não funciona de maneira adequada.

    A campanha tucana alega que o "Detecta está em fase inicial de implantação e o programa apresentado na televisão descreve exatamente este momento", afirma.

    O petista disse que Alckmin "mentiu" e que o povo não sabe o que é esse Detecta.

    Numa tentativa de fazer frente a outra vitrine de Alckmin, Padilha também colocou em seu programa de governo o combate ao tráfico de drogas pelas fronteiras. Ele propõe um programa de "proteção de divisas", um gabinete integrado de Estados que fazem fronteira com São Paulo para medidas de combate à circulação de drogas.

    O programa prevê ainda que policiais terão que andar com coletes com câmeras para monitorar toda a abordagem policial. A medida é para tentar coibir especialmente ações violentas na periferia.

    O candidato se compromete a ter como prioridade de governo ações que possibilitem segurança máxima para os prisioneiros mais perigosos e chefes do crime organizado e a implantação do programa Cadeia Sem Celular, com instalação de equipamentos para o bloqueio do uso de celular nas unidades prisionais.

    Outra previsão é para o programa Polícia da Vizinhança, com policiais atuando numa mesma comunidade, para se tornarem conhecidos da população local e estabelecerem uma relação direta e confiável. Há ainda o Guardiões da Escola para treinamento específico de policiais para escolas.

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