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    Aécio diz que vencerá a eleição se crescer 'cinco ou seis' pontos em MG

    LILIANE PELEGRINI
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM BELO HORIZONTE

    19/09/2014 19h29

    Candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves afirmou nesta sexta-feira (19) que precisa apenas de "cinco ou seis pontos" em Minas Gerais, sua base eleitoral, para vencer a disputa nacional nas urnas.

    "Se a nossa candidatura avançar cinco, seis pontos em Minas Gerais, que eu acredito que é claramente possível, o que eu posso dizer a vocês é que serei presidente da República para fazer o maior governo da nossa história", disse o tucano, durante caminhada em Venda Nova, na região norte de Belo Horizonte.

    Na reta final da campanha, o candidato intensificou a agenda em Minas, Estado que governou de 2003 a 2010. Até a próxima quarta (24), Aécio pretende marcar presença em mais seis cidades mineiras, ao lado de Pimenta da Veiga, candidato tucano ao governo estadual.

    A situação de Pimenta, que está 20 pontos atrás do principal adversário, o petista Fernando Pimentel, preocupa o PSDB mineiro. O petista tem 43% de intenções de voto, ante 23% do tucano, segundo o Ibope.

    "Eu vim a Minas hoje fazer uma grande convocação pela vitória da racionalidade, pela virada da razão. A onda da razão está chegando e, para isso, nós temos que fazer com que Pimenta da Veiga ganhe as eleições e nós, a Presidência", disse Aécio.

    Em Minas, que o PSDB comandou desde 2003 e agora está com o aliado PP, Aécio também não está em situação confortável –aparece atrás da presidente Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas. Segundo o último levantamento do Ibope, Dilma tem 33%, Aécio, 29%, e Marina Silva (PSB), 22% das intenções de votos dos mineiros.

    "Se cada companheiro que está nos ouvindo conseguir nessa semana próxima mais quatro, cinco votos, eu seria presidente da República para fazer o maior governo da história do Brasil e de Minas Gerais", insistiu o tucano.

    Para tentar reverter o quadro entre os mineiros, Aécio ressaltou que Minas Gerais terá papel central em seu governo, caso seja eleito.

    "Eu sou o candidato para botar o Brasil em ordem, mas eu sou o candidato, acima de tudo, para resolver as questões de Minas também e para levar esse meu sentimento, esse meu amor pelo meu Estado, para o Brasil. Nós temos nas nossas mãos uma possibilidade que não temos o direito de perder", disse.

    Aécio Neves voltou a alfinetar as duas candidatas que lideram a corrida eleitoral, tentando colar a imagem de uma à outra. "Trocar a Dilma pela Marina é trocar seis por meia dúzia, é colocar o PT de novo no governo, o que nós não queremos", afirmou.

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