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    Presidente da Fiesp diz que Marina é 'boa opção para o Brasil'

    DE SÃO PAULO

    24/09/2014 02h00

    O empresário Benjamin Steinbruch, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), considera a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, "uma boa opção para o Brasil andar para a frente".

    Já a presidente Dilma Rousseff, que busca a reeleição pelo PT, é classificada por ele de centralizadora, "fechada em si mesma" e alguém que "se distancia da realidade".

    As opiniões de Steinbruch foram manifestadas em entrevista ao SBT que foi ao ar nesta terça-feira (23).

    Foi a segunda manifestação de um empresário de peso favorável a Marina em menos de um mês. O primeiro foi o banqueiro Roberto Setubal, que disse ver "com naturalidade" a eleição de Marina, durante a festa de 90 anos do Itaú Unibanco.

    Ao avaliar as chances dos principais candidatos à Presidência, Steinbruch disse que Dilma é favorita "por ser presidente e ter a máquina do governo à sua disposição".

    Mastrangelo Reino - 25.abr.2011/Folhapress
    SAO PAULO,SP, BRASIL,25-04-2011-Benjamin Steinbruch no lancamento do livro de Bianca Cutait na Fiesp.(Foto:Mastrangelo Reino / Folhapress ILUSTRADA) *****EXCLUSIVO MONICA BERGAMO******
    O empresário e presidente da Fiesp, Benjamin Steinbruch

    Sobre a candidata do PSB, afirmou que tem "substância" e é "consistente", por ter resistido a "12 minutos de bombardeio do PT, mais 6 minutos de bombardeio do PSDB e se defendeu com 2 minutos do PSB [no horário eleitoral de rádio e TV]".

    O empresário não mostrou muita fé numa reação do senador Aécio Neves (PSDB), terceiro colocado nas pesquisas de intenção de votos. "Tinha uma boa oportunidade. Foi atropelado, como todos, por uma onda. Ainda não terminou. vamos ver qual é o final da história".

    Dono da siderúrgica CSN e colunista da Folha, Steinbruch fez várias críticas ao governo durante a entrevista. Disse que a gestão petista gasta dinheiro de forma desordenada, vai mal na condução da economia e não tem política industrial.

    Steinbruch disse também que o país está à beira de uma recessão, com desemprego crescente, e criticou a atuação da Receita Federal, que na sua visão aplicaria autuações desproporcionais às empresas.

    ATRITOS

    O empresário discute com o fisco uma autuação de R$ 4 bilhões aplicada à CSN, por supostamente ter deixado de pagar impostos sobre os ganhos na venda de parte de uma mineradora em 2008. A siderúrgica recorreu.

    Sobre Dilma, afirmou que a presidente "trabalha duro, quer acertar". Mas que por ser muito "dura com as pessoas, inibe aqueles que a cercam de falar a verdade ou de levar os problemas".

    Steinbruch e Dilma já tiveram atritos por causa da Transnordestina, ferrovia de 1,7 mil quilômetros projetada para começar no sertão do Piauí e cortar três Estados até chegar ao litoral de ceará e Pernambuco.

    Dona da concessão, a CSN atrasou a obra e irritou Dilma, que enxergava na demora uma tentativa de pressionar o governo a rever pontos do contrato. No ano passado, o governo fez concessões e a operação ficou mais parecida com o que a CSN pedia.

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