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    Ninguém bate em cachorro morto, diz Padilha sobre ataques de Alckmin

    MÁRCIO FALCÃO
    DE SÃO PAULO

    23/09/2014 23h09

    Apesar de ter sofrido uma derrota na Justiça ao tentar tirar uma propaganda do PSDB que busca associar sua campanha ao mensalão, o candidato do PT ao Palácio dos Bandeirantes, Alexandre Padilha (PT), manteve as críticas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e ironizou os ataques dos adversários.

    Segundo Padilha, o tucano tem elevado o tom porque está preocupado com seu potencial de crescimento nas pesquisas de intenção de votos.

    "Ele ontem no programa de rádio soltou, não pela boca dele, porque ele não tem coragem de aparecer para fazer ataques, ele contrata um locutor... Ele usou o programa de rádio dele só para soltar mentiras em relação ao PT e minha pessoa. Quem ataca é porque está com medo. Ninguém bate em cachorro morto. O governador já percebeu que estamos e Vamos virar essa eleição", afirmou.

    Ernesto Rodrigues/Folhapress
    Comício de Alexandre Padilha (PT) com a presença do ex presidente Lula no bairro do Taboão, em Guarulhos
    Comício de Alexandre Padilha (PT) com a presença de Lula no bairro do Taboão, em Guarulhos

    A Justiça Eleitoral negou na noite desta terça pedido da campanha petista para tirar do ar a propaganda tucana exibida nesta segunda que chama o adversário de incompetente, acusa o PT de mentir e citar que dois petistas que já disputaram ao governo local estão presos.

    A propaganda de Alckmin não faz referência ao julgamento do mensalão, mas o ex-deputado José Genoino e o ex-ministro José Dirceu, concorreram ao governo paulista em 2002 e 1994.

    Os dois foram condenados e presos pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por participação num esquema de desvio de recursos públicos e compra de apoio político no começo do governo Lula. Genoino cumpre prisão domiciliar e Dirceu está em regime semiaberto, sendo autorizado a deixar a prisão para trabalhar num escritório de advocacia.

    Para a Justiça Eleitoral, a propaganda "não ultrapassa os moldes da crítica política". Cabe recurso à decisão.

    Em comício em Guarulhos, Padilha disse que tem orgulho de ter feito parte do governo Lua, enquanto Alckmin esconde o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

    "Em todo o programa dele, só tem uma coisa que é verdade é que sou o Padilha do PT. Eu digo em alto e bom som que sou Padilha do PT, que sou o Padilha do partido do presidente Lula e tenho muito orgulho de ser do partido que criou o Prouni e o Pronatec", disse.

    "Quem esconde o partido é o atual governador. Quem esconde o presidente a que ele serviu é o atual governador. A única coisa que quero é que passe a ser sincero, seja da altura que se espera de um governador e venha debater cara a cara comigo e pare de fugir dos debates.

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