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    Lula diz que ama Marina, mas que eleição não é questão de amor

    MÁRCIO FALCÃO
    ENVIADO ESPECIAL A SANTO ANDRÉ

    24/09/2014 22h13

    Após pesquisas de intenção de votos mostrarem recuperação da presidente Dilma Rousseff na corrida pela reeleição, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diminuiu o tom dos ataques à presidenciável Marina Silva (PSB).

    Lula disse que ama Marina, mas que eleição não pode ser considerada uma questão de amor. O tom ameno ocorreu em dois comícios na noite desta quarta-feira (24) na região metropolitana de São Paulo, ao lado do candidato do PT ao Palácio dos Bandeirantes, Alexandre Padilha.

    "Agora há pouco, uma pessoa me perguntou: 'Lula mas a Marina te ama'. Eu falei: 'Eu também amo ela, mas escolher presidente não é uma questão de amor, se não, eu escolhia a Marisa [Letícia, esposa]'. Não é uma questão de amor. Quando eu decidi escolher a Dilma e não companheiros que estavam comigo no PT, era porque eu tinha aprendido a conhecer uma coisa da Dilma que a Miriam [Belchior, ministra do Planejamento] aprendeu a conhecer: competência e lealdade", disse.

    Lula afirmou que tem cinco mulheres importantes em sua passagem na Presidência e deixou Marina, sua ex-ministra do Meio Ambiente, de fora. A lista inclui a ex-ministra Erenice Guerra que deixou o governo nas eleições de 2010, envolvida em escândalo.

    "A Dilma e a Miriam, eu devo muito a elas. Tinham cinco mulheres que trabalharam comigo que eu devo muito a elas. A Dilma, a Graça [Foster, presidente da Petrobras], a Erenice Guerra [ex-ministra da Casa Civil], a Tereza [ Campelo, ministro Desenvolvimento Social] e a Miriam [Belchior]. Eram cinco mulheres que valiam por 20 homens", afirmou.

    Lula afirmou que eleição presidencial não é brincadeira nem teste.

    O ex-presidente também reforçou os ataques ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), afirmando que ele está apegado ao cargo.

    Ele ainda criticou o candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, por ter lutado pela extinção da CPMF. Esse foi o primeiro ataque ao peemedebista, que vinha sendo preservado pela cúpula do PT.

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