Embora 58% do eleitorado avalie que a presidente Dilma Rousseff fez menos do que se esperava dela e a proporção dos que acreditam em aumento da inflação tenha crescido na última semana, a reprovação ao governo manteve tendência de queda.

Do Datafolha da semana passada para cá, a proporção dos que consideram a administração Dilma ruim ou péssima variou de 24% para 22%, dentro da margem de erro.

Ainda assim, é um índice quatro pontos menor que os 26% da última semana de agosto e sete pontos abaixo do pico de 29% de reprovação registrado em julho.

As avaliações ótimo e bom (39%), e regular (37%) permanecem estáveis desde o final de agosto.

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A poucos dias da eleição, a expectativa de aumento da inflação aumentou de 47% na primeira semana de setembro para 50% na última pesquisa.

Os que acreditam em preços estáveis eram 30% e agora são 27%, enquanto a fatia dos que esperavam queda da inflação variou de 14% para 12%.

Apesar da leve piora na expectativa sobre a inflação, a percepção sobre os rumos da economia segue estável. Os que acham que a situação vai melhorar eram 33% e agora são 32%.Os que acham que tudo fica como está oscilaram de 37% para 35%, e os que esperam um cenário pior, de 23% para 25%.

As opiniões sobre o mercado de trabalho também não mudaram. Para 36% o desemprego vai aumentar, mesmo índice das duas últimas semanas.

Os que acham que o desemprego vai diminuir oscilaram de 24% para 23% em uma semana, e os que acham que tudo fica como está variaram de 33% para 32% no mesmo período.

O mesmo aconteceu com a expectativa do eleitorado em relação ao poder de compra. A proporção dos que acham que vai aumentar oscilou de 30% para 29% em uma semana, a dos que acham que vai cair variou de 28% para 30% e a dos que fica tudo como está, de 33% para 32%.

O Datafolha fez 11.474 entrevistas, entre os dias 25 e 26. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos.

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