Com o objetivo de discutir propostas concretas que deem mais eficiência ao Judiciário brasileiro, a Folha e a Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas em São Paulo (FGV Direito SP) promovem, nesta segunda-feira (29), o debate "Lentidão da Justiça brasileira e prejuízos ao cidadão".

Dividido em dois painéis (um pela manhã e outro à tarde), o evento ocorre no auditório da Folha (alameda Barão de Limeira, 425, 9º andar, Campos Elíseos, São Paulo) e é aberto ao público –as inscrições, grátis e limitadas, podem ser feitas por meio do site bit.ly/lentidaojustica.

No primeiro painel (das 10h às 12h30), será discutida a relação entre o sistema recursal e a morosidade da Justiça, bem como suas implicações no cotidiano dos brasileiros.

Terá a participação de Sidnei Beneti, ministro aposentado do STJ (Superior Tribunal de Justiça), do advogado Rubens Ferraz de Oliveira Lima, que foi desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, e de Luciano de Souza Godoy, advogado e professor da FGV Direito SP, e que foi procurador do Estado e juiz federal em São Paulo.

No segundo painel, que ocorre das 14h30 às 17h, o tema em foco será a lentidão dos tribunais associada à gestão dos processos, especialmente no âmbito do STF (Supremo Tribunal Federal).

Integram a mesa o ministro do Supremo Luís Roberto Barroso e o colunista da Folha e diretor da FGV Direito SP, Oscar Vilhena.

Haverá também a participação de Ivar Hartmann, professor do Centro de Justiça e Sociedade da FGV Direito Rio e coordenador do projeto "Supremo em Números" (banco de dados da FGV Direito Rio sobre o STF), e de Daniel Chada, engenheiro-chefe do projeto. Os dois farão uma análise do desempenho do Supremo por meio de dados coletados pelo projeto.

Frederico Vasconcelos, repórter especial da Folha e autor do blog "Interesse Público", fará a mediação dos dois painéis.