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    Para PSB, cansaço afetou Marina em debate na Record

    MARINA DIAS
    DE SÃO PAULO

    30/09/2014 02h00

    O cansaço nos olhos de Marina Silva foi um dos motivos encontrados por integrantes da campanha do PSB à Presidência da República para justificar seu desempenho no debate da TV Record, no domingo (28), considerado bem abaixo da expectativa por alguns de seus principais aliados.

    Com performance menos assertiva e segura em comparação aos dois últimos debates, a pessebista perdeu fôlego diante dos adversários e, na defensiva, aparentou mais nervosismo que o de costume, a uma semana das eleições.

    Marina tem dormido pouco. Na maioria das vezes, seus compromissos começam cedo e vão até tarde da noite. Frente à exaustiva rotina de uma campanha presidencial, a candidata ganhou olheiras mais marcadas, perdeu peso e ficou com a voz afônica.

    Desde que se viu sob ataques do PT e da presidente Dilma Rousseff, sua principal adversária na disputa pelo Palácio do Planalto, Marina intensificou as viagens com foco no Nordeste, região onde a petista é eleitoralmente mais forte, e no Sudeste, que abriga os grandes centros urbanos em que a ex-senadora teve votação mais expressiva na disputa de 2010.

    Marina visitou 14 Estados e o Distrito Federal nos últimos 27 dias e ficou afônica após maratona de 4 Estados em um único fim de semana.

    Preocupados, assessores pediram que ela diminuísse o ritmo das viagens –a maioria delas feitas em voos de carreira–, mas a candidata se recusou. No lugar, pediu uma fonoaudióloga para tratar da rouquidão que a acomete há quase 15 adias.

    Marina já foi vítima de malária por cinco vezes, hepatite, por três, e uma leishmaniose, quando ainda morava no Acre. Apesar dos cuidados com a alimentação –devido a alergias e às doenças–, sua assessoria garante que nenhuma restrição física é imposta à presidenciável.

    O cuidado agora é para que o cansaço não passe imagem de fragilidade ou desânimo na reta final da eleição. Em queda nas pesquisas, Marina traçou como meta chegar "como for" ao segundo turno e tem dito a aliados que "não há tempo para descanso".

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