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    Isolado, Skaf sofre debandada no PMDB

    ALEXANDRE ARAGÃO
    MÁRCIO FALCÃO
    GUSTAVO URIBE
    DE SÃO PAULO

    30/09/2014 02h00

    Na reta final das eleições, o candidato do PMDB ao Palácio dos Bandeirantes, Paulo Skaf, enfrenta uma debandada de dirigentes e prefeitos de seu próprio partido. A rebelião é motivada pelo pouco espaço na campanha para quadros da sigla e por seu discurso refratário à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

    Segundo a Folha apurou, o desgaste atinge até mesmo a relação com o vice-presidente Michel Temer, fiador da candidatura e que teria desistido de tentar influenciar a estratégia da campanha.

    A principal reclamação é que Skaf não ouve líderes do partido e segue apenas orientações do marqueteiro Duda Mendonça. Aliados dizem que um dos erros para o candidato não ter ultrapassado seu teto de 22% nas pesquisas eleitorais é apostar apenas na propaganda na TV, sem muito corpo a corpo com eleitores.

    Danilo Verpa/Folhapress
    Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de São Paulo
    Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de São Paulo

    A campanha é formada, em sua maioria, por funcionários licenciados da Fiesp. O PMDB chegou a indicar interlocutores entre o partido e a campanha, mas o candidato resistiu à ajuda. Integrantes da sigla não ganharam nem sequer vaga para trabalhar no comitê eleitoral.

    Outro alvo de críticas é a falta de experiência da equipe de Skaf, o que estaria causando problemas de logística em atividades no interior.

    Em visita à basílica de Aparecida, há duas semanas, Liszt Abdala, um dos coordenadores da agenda, ouviu reclamações de prefeitos e de candidatos pela falta de material.

    O responsável pela entrega de adesivos e banners no interior é Gabriel Skaf, um dos filhos do peemedebista.

    Outra queixa é que, desde o início da campanha, ainda não houve uma reunião de Skaf com prefeitos e candidatos da sigla. "Só o conheço da televisão, nunca me encontrei com ele", diz o prefeito de Orindiúva (SP), Maurício Bronca, que apoia o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

    Nesta segunda-feira (29), o tucano recebeu o apoio de cerca de 60 prefeitos paulistas do PMDB em encontro na capital paulista.

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