A cinco dias das eleições, pesquisa Ibope para a sucessão ao governo de São Paulo mostrou nesta terça-feira (30) a maior queda registrada nas intenções de voto do governador Geraldo Alckmin (PSDB) durante a campanha à reeleição.

Em comparação ao levantamento anterior, o tucano passou de 49% para 45% das declarações de voto. No mesmo período, Paulo Skaf (PMDB) foi de 17% para 19%. Pela primeira vez, o petista Alexandre Padilha chegou aos dois dígitos, registrando 11% (ele tinha 8%). Laércio Benko (PHS) teve 1% dos votos. Os outros candidatos não alcançaram 1%. Brancos e nulos somaram 13% e Não sabe 10%.

Ao todo, foram entrevistados 2.002 eleitores, em 96 municípios, entre os dias 27 e 29 de setembro. A pesquisa foi registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo sob o número SP-00050/2014. A margem de erro estimada do levantamento é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Apesar de ter caído, Alckmin ainda seria reeleito em primeiro turno. O Ibope, no entanto, realizou uma simulação de segundo turno entre o tucano e o peemedebista. O governador venceria com 49% das intenções de voto, contra 28% do peemedebista. Branco e nulo: 14%, enquanto não sabe ou não respondeu: 8%. Na sondagem anterior de segundo turno, Alckmin tinha 54% e Skaf 24%.

A pesquisa também mediu a aprovação do atual governo. A avaliação de ótima passou de 9% para 6%. A avaliação boa oscilou positivamente, de 36% para 37%. Entre os entrevistados, 33% considera regular a gestão, enquanto 9% consideram ruim e 11% avaliam como péssima. Não souberam ou não responderam somam 4%.

O Ibope também apontou a rejeição dos candidatos. A maior rejeição é do petista Alexandre Padilha com 20%. Ele é seguido por Alckmin com 18% e Skaf com 13%.