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    Alckmin fica no fogo cruzado durante debate sobre falta d'água em SP

    DE SÃO PAULO

    01/10/2014 00h05

    O abastecimento de água foi o principal tema do segundo bloco do debate promovido pela Globo com os candidatos ao governo de São Paulo nesta terça-feira (30).

    O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi confrontado pelos candidatos Laércio Benko (PHS) e Gilberto Maringoni (PSOL) sobre a gestão da Sabesp, que hoje tem parte de seu capital aberto a acionistas.

    O tucano rebateu as críticas e defendeu a divisão da empresa entre sócios minoritários que, segundo ele, "são trabalhadores e fundos de pensão".

    Questionado sobre a possibilidade de reestatização completa da Sabesp, Alckmin disse apoiar parcerias, inclusive com a iniciativa privada.

    "O caminho que eu vejo é o contrário. De fazermos parcerias. Sou adepto das parcerias, com o governo federal, municípios e com a iniciativa privada, que faz mais rápido e mais eficiente", defendeu o governador.

    A Sabesp estreou na bolsa em 1997, na gestão do tucano Mário Covas (1995-2001). Em 2002, passou a ter suas ações negociadas no segmento do Novo Mercado da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa) e na Bolsa de Nova York.

    Atualmente, a empresa é uma sociedade anônima com 50,3% dos papéis em poder do administração estadual, 24,9% negociados nos EUA e 24,8% na BM&FBovespa.

    ATRASO EM OBRAS

    Os principais adversários de Alckmin, Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha (PT) não puderam dirigir perguntas ao governador no bloco pelas regras do debate. Mas fizeram acusações sobre tucano ao debater com outros candidatos.

    O peemedebista afirmou que a falta d'água no Estado é decorrente da falta de obras e citou como exemplo a obra do Sistema Produtor São Lourenço, que deveria ficar pronto em 2016, mas deve ser finalizado apenas no final de 2017.

    Skaf também disse que, no curto prazo, há pouco a se fazer para reverter a falta de água no Estado.

    "A solução agora é abrir poços, economizar água, rezar pra chover. No curto prazo, a população vai sofrer. A reserva técnica que o governador fala é finita", afirmou.

    Padilha, por sua vez, apresentou como soluções para a crise agilizar as obras, proteger os mananciais e incentivar condomínio a utilizar água de reuso.

    "Essa falta d'água é uma prova da perversidade do governo Alckmin. Primeiro, por não fazer obras. A outra é que quem mais sofre com isso são os mais pobres, que pagam a conta da Sabesp para dar lucro aos acionistas em Nova York", atacou o petista.

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