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    Em debate no Paraná, candidatos centram críticas em tucano

    ESTELITA HASS CARAZZAI
    DE CURITIBA

    01/10/2014 01h31

    No último debate antes da eleição, realizado na noite desta terça-feira (30) e madrugada de quarta (1) pela RPC TV (afiliada da Globo), os candidatos ao governo do Paraná centraram críticas ao atual governador, Beto Richa (PSDB), que concorre à reeleição.

    Richa lidera a corrida para o governo com 45% das intenções de voto, segundo o último Datafolha. Pelos números atuais, o tucano poderia vencer no primeiro turno –devido à margem de erro da pesquisa, porém, esse cenário ainda é incerto.

    Roberto Requião (PMDB) está em segundo lugar, com 30%, e Gleisi Hoffmann (PT) em terceiro, com 10%.

    O peemedebista, ex-governador por três mandatos, foi o que mais atacou Richa. Acusou por diversas vezes o governador de promover um "apagão de gestão" e de não saber o que acontece no Paraná. Disse que a propaganda eleitoral do tucano é "fantasia", e defendeu os programas que fez durante sua gestão.

    "É um governo autista. Falta comando, falta pulso. Eu sou o candidato com a obrigação de colocar o Estado em ordem", afirmou o ex-governador.

    Gleisi também focou suas críticas no tucano. Com um imenso fichário à sua frente, questionou o atual governador sobre promessas não cumpridas, como a duplicação e pavimentação de rodovias, e o acusou de se apropriar de programas do governo federal como se fossem seus, a exemplo do Minha Casa Minha Vida.

    "O que eu acho feio é essa apropriação de projetos, é dizer que ele [Richa] está fazendo. Ele não está fazendo. Quem está é o governo federal", declarou.

    Por pelo menos quatro oportunidades, Requião e Gleisi responderam a perguntas um do outro, aproveitando para criticar os programas de Richa –nunca trocando farpas entre si.

    O tucano não ficou apenas na defensiva. Fez ataques ao PT e ao governo federal, que disse ser responsável por obras superfaturadas e corrupção, chamou Requião de "truculento" e "mitômano", e afirmou que Gleisi está "desesperada" com as pesquisas.

    "Em quatro anos de governo, a austeridade impera na nossa administração. Não tem um caso de superfaturamento de obras ou desvio de dinheiro", disse.

    Richa foi o candidato que mais pediu direitos de resposta (de seis, teve um concedido, no qual disse não ser "o candidato do pedágio").

    Ao contrário do primeiro e único debate até aqui, realizado no final de agosto na TV Bandeirantes, o tucano não fez perguntas aos seus principais adversários. Preferiu escolher candidatos de partidos menores, como Ogier Buchi (PRP) e Túlio Bandeira (PTC).

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