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    Candidatos recorrem a padrinhos no último dia de TV em PE

    DO RECIFE

    01/10/2014 15h51

    Candidatos que polarizam a disputa pelo governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) e Armando Monteiro Neto (PTB) recorreram a padrinhos políticos no programa eleitoral da tarde desta quarta-feira (1º), último dia da propaganda eleitoral gratuita na TV para esses cargos.

    Câmara, que lidera pesquisas de intenção de voto, apresentou imagens dos ex-governadores Miguel Arraes e do neto dele Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em agosto.

    O programa do PSB disse que Câmara "aprendeu vivendo histórias" e que ele "se tornou um novo líder".

    Militantes apresentaram depoimentos favoráveis ao candidato. "Ele vai fazer melhor que Eduardo", disse uma eleitora do interior do Estado.

    O programa optou por imagens de discursos de Câmara em que ele aparece em diversos municípios fazendo promessas nas áreas de saúde, segurança e educação.

    Armando Monteiro Neto, agora segundo colocado nas pesquisas, trouxe depoimentos da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ambos pediram votos para o candidato.

    O programa diz que Dilma irá ser reeleita e que Monteiro terá melhor trânsito com a presidente.

    "Não é bem melhor a gente eleger um governador alinhado com Dilma, que tem um canal direto de diálogo com ela e possa fortalecer ainda mais a parceria com o governo federal?", questiona a apresentadora do programa.

    "Com Dilma reeleita, o único candidato que garante a continuidade da parceria com o governo federal é Armando Monteiro", afirma.

    Câmara começou a campanha atrás de Monteiro. Em agosto, o pessebista tinha 13%, enquanto Monteiro tinha 47%, segundo o Datafolha. No último dia 26, Paulo Câmara já aparecia com 43%, e seu adversário tinha 34%.

    A ascensão de Câmara começou logo após a morte do ex-governador Eduardo Campos, na semana anterior ao início do horário eleitoral gratuito na TV. Câmara abordou a tragédia e depois passou a se apresentar como "herdeiro" do "legado" de Campos.

    Monteiro também tratou da morte de Campos na primeira semana de propaganda na TV. Com a evolução do seu principal adversário, adotou a estratégia do ataque.

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