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    Episódios de corrupção envolvendo PT e PSDB esquentam início de debate

    DE SÃO PAULO

    02/10/2014 23h44

    A temperatura do debate promovido pela rede Globo nesta quinta-feira (2) começou alta quando, já nas três primeiras perguntas, uma série de escândalos de corrupção foi levantada pelos candidatos que disputam a Presidência nas eleições deste ano.

    Episódios de corrupção na Petrobrás, nos Correios e o Mensalão, ligados ao PT, e a suposta compra de votos na votação da emenda da reeleição durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) surgiram já nos primeiros minutos do programa.

    Luciana Genro (PSOL) deu início ao debate questionando a presidente Dilma Rousseff (PT) sobre episódios de corrupção na Petrobras e se esses eram consequência de alianças do partido com a direita.

    A petista reprisou fala de outros debates e também de sua propaganda eleitoral de que criou mecanismos de combate à impunidade e que demitiu Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal que terá que devolver R$ 70 milhões aos cofres públicos por sua participação em crimes ligados à Petrobras.

    "Não acho que sejam as alianças que definam corruptos", respondeu Dilma.

    "Todo mundo pode cometer corrupções, as instituições é que devem ser virtuosas e investigar."

    Na sequência, Pastor Everaldo (PSC) e Aécio Neves (PSDB) compartilharam críticas sobre episódios recentes envolvendo o Correios.

    O tucano aproveitou para criticar também as afirmações de Dilma sobre a Petrobras e disse que Costa deixou a Petrobras com "elogios pelos serviços prestados à empresa".

    MARINA E OS ATAQUES

    Aécio Neves também atacou Marina Silva (PSB), questionando a ex-ministra do Meio Ambiente sobre sua permanência no PT quando surgiram as notícias sobre o esquema do mensalão.

    "Vossa excelência também esteve dentro de um partido que participou de um mensalão, quando da compra da reeleição. O senhor também pertenceu a esse partido e não fez crítica", replicou Marina, referindo-se às acusações de compra de voto na época de votação da emenda da reeleição.

    "A gente pode estar dentro de um partido e não compactuar com o que acontece dentro dele", completou a pessebista.

    Sobre a acusação, Aécio disse que elas "jamais foram comprovadas", e emendou que a ex-ministra escolheu uma equipe "derrotada" para o Ministério do Meio Ambiente.

    "Você disse que fui atacada injustamente pelo PT. E fui atacada injustamente por você também. Existem pessoas honradas sim que são derrotadas. Tá cheio dessas pessoas dentro do seu partido", devolveu Marina.

    "Se algum deles perder a eleição, você vai chama-los de velhas política? É isso que dá a disputa do poder pelo poder", concluiu.

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